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"Entendemos o espírito da competição", afirma técnico do Náutico

Náutico ainda não venceu na Série B do Campeonato Brasileiro

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 12/08/2020 às 2:35 | Atualizado em 12/08/2020 às 2:36
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DEFESA Advogada afirma que técnico Gilmar Dal Pozzo assinou um contrato padrão da CBF e é específico - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

O Náutico ainda não venceu na Série B, mas o técnico Gilmar Dal Pozzo aprovou a atitude da equipe no empate diante do Operário-RN nessa terça-feira. Na visão dele, o Timbu entendeu o "espírito" da Segundona, o que faltou na estreia e derrota para o Avaí no último sábado. Além disso, ele destacou o trabalho do comandante do adversário, que vem de uma continuidade de cinco temporadas.

"Melhorou o espírito. Entendemos o espírito da competição. A Série B é uma competição que conheço muito. Bastante forte e competitiva. Enfrentamos uma equipe já entrosada, de um trabalho longo, de mais de três anos sob o comando de Gerson (Gusmão, técnico). Se tivéssemos essa postura contra o Avaí, com certeza teríamos pontuado", comentou o treinador alvirrubro.

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Dal Pozzo admitiu que o setor ofensivo continuou deixando a desejar, mas parabenizou a defesa pela partida. "A defesa foi segura e forte, mas ainda precisamos evoluir na questão da posse de bola. Não tomamos gol, o que é bom, mas temos que melhorar do meio para frente. Criar mais, ser mais agudo ao buscar a vitória", disse.

"As alternativas que precisamos buscar no dia a dia para melhorar a equipe precisarão aparecer na base da conversa. Não tem muito tempo para treinar. Agora precisamos recuperar os atletas, isso leva pelo menos dois dias, pois no sábado já tem o CRB", completou.

Dal Pozzo lamentou os desfalques no time titular do Náutico. Além do atacante Thiago e o lateral-esquerdo Wilian Simões, devido ao protocolo da covid-19, o Timbu não contou com seis jogadores que estão no departamento médico.

Foram eles: os zagueiros Ronaldo Alves e Diego, os volantes Jonathan e Josa, como também os atacantes Matheus Carvalho e Álvaro. O atacante Jorge Henrique sentiu a coxa ainda no primeiro tempo contra o Operário.

"Estamos perdendo peças de última hora e isso tem nos atrapalhado um pouco. A informação mudou bastante sobre Thiago e Wilian (Simões) para este jogo. Durante a partida, ainda perdi Jorge (Henrique) e precisei deixar de lado a ideia de posse, de construção e passar a pensar em jogadas mais verticais com as peças de reposição que eu tenho. Mas é assim mesmo, faz parte do trabalho", afirmou Gilmar.

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