A fase do Náutico não é boa. Depois de amargar eliminações em duas competições desde a volta do futebol em julho, o time também não largou bem na Segunda Divisão. Momento complicado, do qual se faz necessário uma postura dos jogadores mais experientes do grupo, de chamar a responsabilidade e blindar os atletas mais jovens, incluindo aqueles vindos das categorias de base. Em momentos assim, esse protagonismo é praxe de ser assumido. No Alvirrubro, o meia Jean Carlos, um dos atletas mais rodados do plantel, ressalta que a cobrança é a mesma em cima dos garotos, mas que os mais velhos sempre buscam ajudá-los.
"Acho que o jogador quando tem essa oportunidade no profissional já deixa de ser moleque, como falam. Se ele está tendo oportunidade ali, é porque ele fez por merecer, para estar nos jogos, até jogando. A cobrança é a mesma, os princípios são os melhores. Então, de uma forma ou outra, o mais experiente tenta passar alguma coisa que a gente acha importante. Mas a partir do momento que eles estão ali com a gente, o pensamento é o mesmo, a cobrança é a mesma", afirmou o armador do Náutico.
Em seu elenco, o Timbu tem apenas seis jogadores com mais de 30 anos. Jean Carlos ainda não faz parte desse grupo, tem 28, mas a sua rodagem por vários clubes do país, como São Paulo, Goiás, Vila Nova, e a liderança técnica exercida dentro de campo, dão a ele o status de experiente para assumir tal protagonismo dentro do grupo. Para o meia, a 'troca' realizada ao conversar com os mais jovens torna o grupo mais coeso para buscar os objetivos na temporada e também deixar de lado a má fase que o Náutico atravessa.
"A gente tem bastantes meninos ali que subiram da base, então a gente tenta ajudar e, claro, aprendemos com eles também. Assim vamos no mesmo objetivo, no mesmo foco, juntos, se ajudando. O mais importante é a gente conquistar as vitórias, fazer bons jogos. O que a gente puder fazer para ajudar, vamos fazendo, e o que pudermos ir aprendendo com eles, a gente vai aprendendo também", concluiu.
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