Mudanças constantes

Treinador do Náutico lamenta ainda não ter conseguido repetir escalação

O Timbu acaba sofrendo com desfalques a cada rodada, seja por lesão, suspensão ou indisciplina, como aconteceu no último fim de semana

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 12/09/2020 às 9:12
TIAGO CALDAS/NÁUTICO
Treinador lamentou não conseguir, ainda, repetir escalação do Timbu - FOTO: TIAGO CALDAS/NÁUTICO

Com o duelo deste sábado diante do Botafogo-SP, pela nona rodada da Série B, será também a nona vez em que o Náutico não consegue repetir a equipe em dois jogos. Sempre com mudanças, sejam elas por lesão, suspensão ou até por indisciplina - como nesta semana Camutanga e Thiago ficaram de fora -, o Timbu ainda consegue manter um cenário de evolução, mas que poderia ter um aproveitamento melhor se não fosse por conta das várias trocas. Isso porque, na visão do técnico Gilson Kleina, a repetição traz ganhos à equipe, principalmente na parte coletiva, em que cada jogador para a ter um entendimento melhor com cada companheiro e isso ressalta as qualidades individuais.

"Nós estamos fazendo correções diárias naquilo que nós entendemos como estamos implementando um modelo de jogo diferenciado, com características diferentes do que vinham sendo executados. Procuramos passar esses conceitos para os atletas possam se situar e melhorar seu desempenho. Para você performar, tem que fazer vários ciclos de trabalho, mas entendo que eles estão tendo uma assimilação muito boa e a resposta está sendo bem positiva", disse o treinador.

O setor que mais tem passado por essas mudanças é a dupla de zaga. Desde o começo da Série B, esta será a quinta formação diferente utilizada pelo Timbu. Ao todo, já jogaram juntos Camutanga e Carlão, Camutanga e Rafael Ribeiro, Camutanga e Lombardi, Lombardi e Rafael Ribeiro. Agora, contra o Botafogo-SP, a composição será entre Lombardi e Carlão. Mudanças que acabam travando um pouco a evolução pretendida pelo comandante do Náutico na competição.

"O único senão foi que a gente ainda não conseguiu manter nossa linha de quatro. Em momentos nós perdemos por lesões, ora por cartão, entre alguns outro fatos ocorridos que foram inesperado de atletas que vão fazer quarentena. Então não vamos poder repetir para realmente dar entrosamento e fazer com que todos tenham trabalhado a coletividade. Isso é o mais importante que esse modelo pede, para que tenham a mesma sintonia para que o individual possa aparecer muito", concluiu.

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