O Náutico tem um problema crônico no desde o começo do ano na lateral-direita. Hereda, revelação da base alvirrubra em 2019 e que conquistou a titularidade da posição com muito mérito pela grande temporada que fez, não consegue repetir o feito em 2020. Oscilou bastante entre jogos regulares a bons, entre alguns ruins, de janeiro a março, e vem fazendo várias atuações abaixo da média desde a volta do futebol em julho. Ao todo, o prata da casa fez 30 partidas pelo Timbu até o momento, sendo 18 delas pela Série B. Para disputar a posição, o clube repatriou Bryan, que teve uma boa passagem pelo Alvirrubro na Terceira Divisão de 2018. Mas a alternância não aconteceu como esperado, muito menos o desempenho de outrora.
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Bryan fez apenas 14 jogos nesta temporada. Na Segundona, foram somente cinco aparições, e nem todas na lateral direita. Foram três na sua posição de origem, e duas como meia. Ele vem sofrendo com lesões musculares, além de um problema no joelho que o tirou por algumas semanas, e por conta disso não atua há exatos dois meses. O Náutico teve dez duelos neste período em que Bryan esteve ausente e foi quando as críticas a Hereda se acentuaram. Por ser um jogador jovem, de 22 anos, essas oscilações são normais em início de carreira. Assim, uma boa alternativa seria a de poupá-lo por enquanto, retirando o peso que ele tem carregado e que afeta seu rendimento nas partidas. Tanto que o lado direito alvirrubro é bastante explorado pelos adversários a cada jogo. Por outro lado, o time não tinha um atleta para substituí-lo neste momento, o que veio acontecer na última semana, com a regularização de Yago Rocha.
O lateral de 26 anos, vindo do Goiás por empréstimo, fez sua estreia diante do CSA. Com características ofensivas, ele surge como opção para o técnico Gilson Kleina fazer mudanças visando o jogo contra o Avaí. Sendo titular ou não, Yago tem criado uma boa relação com Hereda e tem apoiado o prata da casa do Náutico nesta fase complicada dentro de campo. Mesmo disputando a titularidade, a vontade é de ver o companheiro de posição jogando bem.
"O Hereda é um rapaz com quem me identifiquei muito quando cheguei aqui, por ser um moleque humilde. Nenhum jogador de futebol vive um bom momento 100% da sua carreira. Todo mundo vai ter altos e baixos. E tenho certeza que ele vai dar a volta por cima, porque é um moleque humilde, tem muita qualidade, esse momento com certeza vai passar. E nós que somos companheiros dele estamos sempre dispostos a ajudar", disse Yago Rocha.
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