Panoramas diferentes

Opostos na Segundona, Náutico e Sampaio Corrêa reeditam final da Série C 2019

Timbu mantém briga pra fugir da zona de rebaixamento, enquanto o Tricolor maranhense tenta entrar e se consolidar no G4

Klisman Gama
Cadastrado por
Klisman Gama
Publicado em 14/11/2020 às 14:08
ANDRÉ JONSSON/OFEC
Timbu tenta iniciar reação na Série B para deixar o Z4 - FOTO: ANDRÉ JONSSON/OFEC

Depois dos caminhos de Náutico e Sampaio Corrêa se cruzarem na fase decisiva da Terceira Divisão do ano passado, onde as duas equipes fizeram a final da competição e o Timbu levou a melhor, 2020 trouxe consigo um cenário diferente para os pernambucanos neste confronto. Acrescenta-se que o panorama de quando o jogo aconteceria antes de ser adiado - pois é válido pela 111ª rodada- no fim de setembro, também é bem diferente do atual.


Antes, o Alvirrubro vinha em boa fase e brigava para se aproximar do G4, enquanto o Tubarão se recuperava após um início turbulento pelos vários casos de covid-19 no elenco e tinha acabado de deixar a zona de rebaixamento. Agora, o Náutico tenta fugir do Z4, mas demonstra um abatimento muito grande e vê a distância para sair do grupo dos piores crescer ainda mais. Atualmente, quatro pontos separam o Timbu do Vitória (20x24). Daí surge a necessidade de engatar uma boa sequência na competição para não ficar mais atrás dos adversários diretos nessa luta.

Do lado maranhense, a situação se inverteu. Depois que passou a contar com vários dos seus jogadores novamente, recuperados da covid-19, o time cresceu muito de produção e hoje briga pelo acesso. Se o Náutico, nas últimas 11 partidas venceu apenas uma, empatou quatro e perdeu seis, o Sampaio Corrêa, neste mesmo recorte, acumula sete vitórias, três empates e uma derrota. O Alvirrubro, convive com muita pressão e o técnico Gilson Kleina sofre o risco de perder o cargo. Enquanto que no Tricolor Maranhense, Léo Condé conta com muito prestígio, ainda mais com a recuperação que conseguiu.

O Náutico adotou a ‘lei do silêncio’ logo após a derrota na sexta-feira (13) para o Operário-PR. Por decisão do executivo de futebol, Fernando Leite, o técnico Gilson Kleina nem qualquer outro integrante do departamento de futebol concederia entrevista. Tentativa de blindar o elenco diante de toda pressão sofrida pelos maus resultados e a situação na Segundona, na 17ª colocação com 20 pontos. Por outro lado, acaba isolando mais o time neste momento, no qual o torcedor alvirrubro quer explicações sobre os vários problemas apresentados dentro de campo.

Comentários

Últimas notícias