A luta do Náutico contra o rebaixamento tem sido bastante árdua, diante de limitações do elenco e oscilações dentro das partidas, mas um dos fatores que pesam para isso é o desgaste. Ao todo, o Timbu tem cinco partidas em 15 dias, encerrando esse ciclo no duelo contra a Chapecoense nesta quarta-feira, às 19h15, na Arena Condá. Além disso, com viagens longas, sendo duas idas à Região Sul do país e uma ao Sudeste, além de voltar ao Recife. Reconhecendo a dificuldade que aparece para o Alvirrubro, o técnico Hélio dos Anjos pega pelo lado positivo nesse recorte, pois o time tem suportado bem a carga e mantém um bom nível físico até o fim das partidas.
“Realmente a sequência é dura. Você fazer cinco jogos em 15 dias, jogo no Nordeste, no Sudeste, no Sul, não é fácil. Enfrentamos um adversário (Botafogo-SP) com 48 horas a mais de descanso que a nossa equipe, e na minha visão terminamos melhor que o adversário no aspecto físico e emocional. Eu acredito que é o momento em que você tem que mentalizar o grupo para uma boa recuperação pós-jogo e desenvolver a equipe técnica e taticamente sem uma preocupação demasiada na parte física, que está respondendo muito bem”, avaliou o comandante.
Um dos pontos exaltados é essa evolução física. Desde a chegada do atual treinador, o Náutico adotou um estilo de jogo com mais intensidade. É um time que corre mais em campo, briga mais pela bola e isso se reflete nas atuações, onde o time deixou a postura passiva apresentada na sequência ruim que o deixou na zona de rebaixamento da Série B. Com isso, o desgaste em cima das sequências de jogos não é algo a ser considerado com tamanha relevância pelo técnico ao fazer alterações no time, e sim outras questões, como suspensão e lesão.
“Nós aumentamos muito na parte da intensidade dos jogos e isso é condicionamento físico. Ao natural também a gente vai fazer as reposições não em cima de condicionamento, mas de ausências que muitas vezes acontecem em um campeonato duríssimo como esse”, encerrou Hélio dos Anjos.
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