Náutico mira chegar a 45 pontos para se livrar do rebaixamento na Série B
Alvirrubro mira mais duas vitórias, suficiente para alcançar a pontuação desejada, mas quer a mesma pegada até o final da Segunda Divisão
Contra a Ponte Preta, o Náutico busca sua primeira vitória fora de casa com o técnico Hélio dos Anjos. Além disso, bater o Alvinegro em Campinas pode significar mais um passo largo para a permanência alvirrubra na Série B. O Timbu acredita que, com mais duas vitórias - consequentemente chegando a 45 pontos - conseguirá se livrar do descenso. Contudo, o grupo pretende não baixar a guarda neste momento que falta tão pouco para a manutenção. Pretende encarar os quatro últimos jogos da Segundona da mesma forma para pontuar o máximo possível.
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“Internamente a gente trabalha mais ou menos com essa meta de pontos (45). Duas vitórias acho que nos deixam na Série B, mas sempre tem esse fator de precisar de mais ou menos. Não podemos nos prender a essas duas vitórias e esquecer os outros dois jogos. Por exemplo, se conseguirmos essas duas vitórias e esquecermos os últimos jogos, não vai adiantar de nada se Figueirense e Vitória fizerem a parte deles. Temos que trabalhar sempre com a possibilidade de fazer o máximo de pontos possíveis para, aí sim, lá no final, possamos nos livrar da Série C o mais rápido possível”, analisou o goleiro Anderson.
A busca pelos três pontos longe dos seus domínios também mostra o incômodo do Náutico em ainda não ter vencido com Hélio. Isso porque o Timbu sempre apresenta uma postura agressiva, sem se retrair, onde quer que for jogar. Em partidas como o empate diante da Chapecoense e a derrota para o Juventude, times da parte de cima da tabela, o Alvirrubro foi melhor que os donos da casa e esteve muito perto de conseguir o resultado. Essa dificuldade ainda pode ser atrelada ao “fator casa”, porque quando a partida é no Recife, o Náutico se impõe e tenta sufocar os adversários, que não têm conseguido jogar de igual para igual com o Timbu.
“Esse fator de jogar em casa e fora sempre vai ter um peso muito grande, independente de ter torcida no estádio ou não. Até porque, quando a gente joga em casa, os times não vêm com grandes ideias de nos atacar, de fazer um jogo muito aberto. E quando jogamos fora, eles vêm com um time mais ofensivo, para buscar os três pontos. Com isso a gente acaba jogando de igual para igual com eles e acaba tendo mais oportunidades dos dois lados. Mas a gente está incomodado com essa situação de não vencer fora de casa. Se Deus quiser vamos fazer um grande jogo neste domingo e conquistar a vitória”, finalizou o goleiro do Náutico.