POLÍCIA

Jogadores do Náutico se mobilizam por soltura de massagista que está no Cotel

Paulo Mariano de Arruda Neto estava no CT Wilson Campos quando foi levado preso

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Carolina Fonsêca

Publicado em 17/03/2021 às 23:37 | Atualizado em 18/03/2021 às 9:53
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Um caso envolvendo um massagista do Náutico tem misturado o noticiário esportivo com o policial. No dia 24 de fevereiro deste ano, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) foi até o Centro de Treinamento Wilson Campos, no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, e levou preso Paulo Mariano de Arruda Neto, 27 anos. A prisão aconteceu porque Paulo foi identificado pela polícia como uma das pessoas envolvidas em um assalto a ônibus, cometido em 25 de dezembro de 2018, no bairro da Joana Bezerra, área central do Recife. O massagista e sua família, porém, negam que ele tenha envolvimento com este crime. Ele está há quase um mês no Centro de Observação e Triagem professor Everardo Luna (COTEL).

O caso ganhou maior repercussão nesta quarta-feira (17), depois que uma campanha pedindo a liberdade de Paulo e alegando sua inocência ganhou força nas redes sociais. Jogadores do Náutico e até o técnico Hélio dos Anjos fizeram postagens a favor do massagista. Em um vídeo publicado no Instagram, o técnico alvirrubro fez um apelo. "Por tudo que já foi provado e mostrado em algumas condições, ele é inocente. Gostaríamos de pedir à Justiça de Pernambuco que olhe essa situação e agilize para termos o Paulinho novamente em nosso convívio e de seus familiares. É um garoto muito bom, garoto de ouro, muito bom profissional e estamos todos muito tristes com tudo isso", disse.

Em outra postagem feita pela família na conta de Paulo no Instagram, é relatado que ele foi confundido com o verdadeiro assaltante que aparece em imagens conseguidas pela polícia. No momento, a esperança dos familiares é de que o pedido de habeas corpus feito pela defesa seja aceito e ele possa sair da prisão. "O pedido vai passar pelo desembargador e, eu tenho muita fé, estou orando muito, vai dar certo. É a esperança que a gente está nesse momento. A situação está complicada, vai fazer quase um mês que estamos lutando. Tentei resolver tudo de uma forma que não precisasse ser exposto do jeito que foi, mas ontem, como vi o tempo passando e ele lá dentro, bateu um desespero e eu postei", contou Amanda Araújo, esposa de Paulo.

A reportagem do JC entrou em contato com a Polícia Civil de Pernambuco, mas até a última atualização deste texto não recebeu resposta. 

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