PAI E FILHO

Guilherme dos Anjos fala da semelhança com o pai e a experiência de assumir o Náutico pela primeira vez

Auxiliar foi o responsável por conduzir o Timbu na vitória sobre o Retrô

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LOURENÇO GADÊLHA

Publicado em 12/04/2021 às 15:04
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Substituto de Hélio dos Anjos na vitória por 4x1 diante do Retrô, nesse domingo (11), na Arena de Pernambuco, Guilherme dos Anjos, que é auxiliar do clube e filho do técnico, comandou o Náutico de forma interina pela primeira vez. Responsável por conduzir os trabalhos à beira do gramado e instruir os atletas durante a partida, o assistente destacou o comportamento dos jogadores dentro de campo para buscar mais uma vitória, mesmo com a ausência do pai, que não pôde estar presente por cumprir suspensão após ter sido expulso na vitória sobre o Salgueiro.

"Com o Náutico foi a primeira vez, mas já tinha assumido várias vezes em times e circunstâncias diferentes. Foi muito positivo. É gratificante você ver a equipe não mudar a postura, não mudar os hábitos em função de perder, por um momento, o líder principal nosso. Realmente foi sensacional a forma como eles conduziram. Gostaria de enfatizar que jogamos contra uma grande equipe e tivemos humildade bastante e o respeito para marcar essa equipe, mas sem momento algum deixar de mostrar nosso jogo, de impor nossa condição e essa intensidade que tanto mencionamos", detalhou.

Após a partida, inclusive, Guilherme recebeu os parabéns do pai, Hélio dos Anjos. Nas redes sociais, o comandante alvirrubro demonstrou-se orgulhoso e satisfeito em ver o filho comandando o Náutico de forma interina. "Hoje (domingo) a direção foi dele. Sempre aprendendo. Muito orgulhoso”, escreveu o treinador alvirrubro numa rede social.

 

Na coletiva de imprensa depois da partida, Guilherme foi questionado em relação à semelhança com o pai. Sobre o assunto, o assistente tratou com naturalidade, enfatizando a filosofia de trabalho que tem sido implementada pelo treinador em conjunto com toda à comissão técnica.

"Na verdade, as ideias de jogo elas partem do professor, de mim, do Marcelo, do Dudu, em quesitos táticos. É o envolvimento de toda a comissão técnica participando desses quesitos. Em função disso, eu vejo uma semelhança de trabalho, de conexão. Como fui eu, foi legal, foi parecido, mas acredito que se fosse o Dudu ou o Marcelo, seria (comportamento) da mesma forma porque a gente fala uma língua só. As semelhanças no jeito de ser é normal, até porque eu sou filho dele (Hélio dos Anjos)", finalizou.

 

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