Na raça

Técnico do Santa Cruz exalta disposição do time contra o Botafogo-PB

Itamar Schulle comentou sobre a força que o Tricolor teve mesmo, com um a menos na partida, e ainda falou sobre a expulsão

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 12/03/2020 às 23:04 | Atualizado em 12/03/2020 às 23:09
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
Itamar Schulle, técnico do Santa Cruz, tem o trabalho elogiado pelo elenco, que "comprou a briga" dele e comissão técnica em torno do Tricolor - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

A vitória do Santa Cruz diante do Botafogo-PB teve todos os contornos de emoção que faz qualquer jogo se tornar empolgante, neste caso, principalmente para quem é tricolor. Expulsão logo após o gol, arbitragem ruim, adversário pressionando e a torcida jogando junto. Na superação, o Mais Querido venceu por 3 a 0 e contou com uma entrega dentro de campo que foi bastante comemorada pelo técnico Itamar Schulle, que também foi expulso ainda no primeiro tempo.

"Os jogadores tiveram inteligência, brio e disposição para fazer o que a gente espera. Conversamos no intervalo com eles sobre a troca que o Botafogo-PB tinha feito, situações que tínhamos falado antes do jogo e como iria funcionar nossa tentativa de saída. Tínhamos que estar concentrados na marcação e isso a gente treina, com um homem a menos e a mais. Infelizmente isso já aconteceu três vezes e a equipe se portou muito bem. Não é fácil contra uma equipe do Botafogo-PB, que não tinha perdido na Copa do Nordeste. (Ficamos) desde os 25 do primeiro tempo com um a menos. Parabéns ao grupo pela dedicação muito grande", avaliou o técnico Itamar Schulle

EXPULSÃO

O comandante coral acabou expulso no primeiro tempo, numa sequência de três componentes mandados para fora. Primeiro Didira, em seguida o preparador de goleiros Renato e Itamar Schulle. O árbitro expulsou o treinador por ter chutado uma garrafa dágua na área técnica. Sem ter percebido que o cartão vermelho era para si, ele seguiu na frente do banco de reservas, a partida seguiu e o árbitro mandou chamar a polícia para retirar o técnico. Sem necessidade alguma. Mesmo com isso, ele saiu sem resistência e acatou a decisão.

"Não concordei com o lance da expulsão do Didira. O quarto árbitro falou que ia dizer para o árbitro que foi lance casual e não foi de expulsão, mas ele não mudou e seguiu com a decisão dele. Fiquei muito chateado com isso tudo e outras situações que não quero entrar em detalhes. Então dei um chute numa garrafa dágua, já que não falo palavrão. Ela não devolve e fiz isso. Outros treinadores fazem isso e tomam amarelo e ele resolveu me expulsar. Não quero entrar em detalhes e prefiro falar do nosso trabalho feito dentro de campo", encerrou.

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