Em meio aos inúmeros desfalques no Santa Cruz, o atacante Negueba teve a oportunidade de iniciar como titular pela primeira vez no empate contra o Manaus, no último sábado. Com Chiquinho fora de última hora, o técnico Marcelo Martelotte teve que mudar a composição ofensiva da equipe. Por isso, o comandante optou por colocar mais um homem no ataque, formando o trio com Augusto Potiguar, Victor Rangel e Negueba. A troca chamou atenção também pelo fato do atacante Jaderson ter ficado no banco, já que o atleta vinha jogando com mais frequência entre os onze iniciais.
Desde que chegou ao Tricolor do Arruda, Negueba fez cinco partidas, sendo o confronto contra o Manaus como a primeira de titular. Nas outras oportunidades, entrou na equipe sempre no segundo tempo. Sobre o desempenho do atleta, Martelotte considerou positiva a atuação, mesmo sacando-o na segunda etapa para a entrada de Jaderson.
“Eu gostei da atuação dele (Negueba), principalmente no primeiro tempo, onde ele jogou durante todo o período. Desenvolveu bem uma função de um atacante mais aberto dando opção dessa bola por ali. Teve uma boa participação como todo nosso time. Faltou um pouco a chegada mais próximo a área, com a finalização. A gente teve muito controle do jogo, mas não transformamos isso em muitas oportunidades”, explicou em coletiva após a partida.
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De acordo com o técnico coral, a saída de Negueba e Augusto Potiguar se deu para mudar a característica do time, que precisava de mais amplitude. “Eu precisava de um jogador no lado esquerdo mais descansado que fosse mais a linha de fundo. Essa não é a característica do Negueba, que costuma fazer a jogada com o pé direito para dentro do campo. Eu precisava de mais amplitude nas jogadas. Com a entrada do Jaderson, a gente teve essa amplitude, onde ele utilizou bem o corredor. A entrada do Mayco Félix no lugar do Potiguar, eu coloquei um segundo atacante por dentro para encostar mais no Victor Rangel e tirar a sobra do adversário”, concluiu o treinador.
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