Estados, enfim, traçam planos de 'vida normal' depois de um ano e sete meses de pandemia
Abandonados e atacados por Jair Bolsonaro, Estados finalmente começam a enxergar o fim da tempestade depois de um ano e sete meses de pandemia
Abandonados e atacados por Jair Bolsonaro, Estados finalmente começam a enxergar o fim da tempestade depois de um ano e sete meses de pandemia. À frente do Amazonas, o governador Wilson Lima (PSC) comemora a escolha de Manaus para o jogo da seleção com púbico no estádio. A forma como a pandemia afetou o Estado, espécie de "farol", indicou tendências - como no colapso de janeiro, que anunciou a "segunda onda" ao País. O quadro atual não significa um ponto final, mas indica que uma nova onda talvez não esteja se formando.
Bola pra frente
O otimismo está nos números: "55 das 61 cidades do interior estão sem casos de internação nos últimos 20 dias. Em setembro, foram seis dias sem registro de morte no Estado", disse Lima.
Chega
O Pará tem previsão de desativar na sexta-feira, 15, seu principal hospital de campanha, em Belém, onde passaram 7.347 pacientes. A unidade de Santarém também deve ser fechada muito em breve.
Futuro
"É uma virada de página. Agora é poder ter uma boa estrutura permanente para tratar da doença, mas num patamar de controle", diz o governador Helder Barbalho (MDB).
Alta
Em São Paulo, 60% da população total já está com o esquema vacinal completo. O porcentual supera a média de cobertura do continente europeu e de países como Estados Unidos, Austrália e Argentina.
Otimismo
O Espírito Santo instituiu um novo grau em sua classificação de fases da pandemia. Regiões poderão ser classificadas com risco "muito baixo" a partir de novembro.
Cuidado
As únicas restrições nesta nova fase são o uso de máscara e exigência de que eventos adotem passaporte de vacina. Vale lembrar: os Estados tiveram de arcar com todas as medidas de restrição de circulação.
Entre nós
O TCU transmitiu para o público debates de sua 1.ª Semana Orçamentária. Uma mesa-redonda do evento, no entanto, não pôde ser acompanhada: a que debateu emendas de relator, aquelas que formaram o orçamento secreto revelado pelo Estadão.
Mal...
Militantes tucanos torceram o bico para a chegada de Joice Hasselmann ao PSDB e fazem questão de lembrar declarações da deputada sobre João Doria ("mais marqueteiro do que prefeito") e Bruno Covas ("uma nulidade que não gosta de trabalhar").
...chegou
O incômodo na base tucana ficou ainda mais evidente depois que Tomás Covas, filho do prefeito morto em maio, chamou a chegada de Joice de "vergonha". A fala de Tomás ecoou em grupos.
Ninho de quê?
"PSDB não pode virar partido de oportunismo político, servir de legenda para desabrigados", disse Carolini Gonçalves, do diretório da capital, que protestou no ato de filiação.
Deixa pra lá
Presidente do diretório estadual, Marco Vinholi não comentou as críticas: "É uma filiação importante, uma mulher aguerrida que vem para somar no partido".
COM MATHEUS LARA. COLABORARAM ADRIANA FERRAZ E BRENO PIRES.
PRONTO, FALEI!
Simone Tebet
Senadora (MDB-MS)
"Veto à distribuição de absorventes é falta de empatia e descaso Chega a ser cruel, no Outubro Rosa, quando se voltam os olhos para a saúde da mulher."