COLUNA DO ESTADÃO

Partidos apontam rigor do TSE sobre redes sociais, mas pedem detalhamento das regras para eleições 2022

Apesar da decisão do TSE de julgar improcedentes as ações contra a chapa Bolsonaro/Mourão, a promessa de punir em 2022 casos de uso indevido dos meios de comunicação afeta desde já a preparação para as campanhas do ano que vem

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Alberto Bombig

Publicado em 30/10/2021 às 7:00
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Apesar da decisão do TSE de julgar improcedentes as ações contra a chapa Bolsonaro/Mourão, a promessa de punir em 2022 casos de uso indevido dos meios de comunicação afeta desde já a preparação para as campanhas do ano que vem, na leitura de dirigentes partidários. Alguns até já preveem embates jurídicos no meio de campo das disputas e pedem resolução que deixe claro o que pode e o que não pode. Não é, portanto, um ponto de atenção só para Bolsonaro e seu entorno. Até porque desta vez foi ele o alvo das suspeitas no pleito vitorioso em 2018, mas o PT também chegou a ter contas desativadas pelo próprio WhatsApp no ano passado por spam político em disparos de massa.

DEU LIGA

A leitura no TSE: as ações e a cassação de Fernando Francischini (PSL-PR) por fake news fortalecem jurisprudência para negar registros ou cassar candidaturas e chapas com maior agilidade em 2022.

EXPLICA BEM AÍ

"Todo o cuidado deve-se ter para que não tenhamos cerceamento da essencial liberdade da campanha político-eleitoral", disse Roberto Freire, que preside o Cidadania.

VEM AÍ?

Do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi: "A decisão do TSE alerta que haverá punição. É um sinal claro ao pessoal que atua na clandestinidade. O esperado é que haja mais rigor em 2022".

ELES, NÃO

"A decisão coloca tranca em casa já arrombada", diz Gleisi Hoffmann (PT). "O risco é de a lei ser desrespeitada novamente se o TSE não começar a agir desde agora."

FOGO...

Deputados federais paulistas trocaram ataques no grupo de WhatsApp da bancada. Até frases duras como "você é sem noção" e "você acha que vou te agredir fisicamente?" surgiram no entrevero.

NO PARQUINHO

Carla Zambelli (PSL) e Fausto Pinato (Progressistas) protagonizaram o bate-boca. Orlando Silva (PCdoB) tentou apaziguar.

LIDO...

Pinato criticou Bolsonaro por associar vacina contra a covid à aids. "Presidente que só atrapalhou a cura" escreveu. Zambeli tocou fogo no parquinho: "você acredita no Partido Comunista Chinês".

…E RESPONDIDO

Fausto disse que só publicou link de reportagem sobre o presidente. Mas Zambelli pegou pesado de novo: "Só lembro que você existe quando entro aqui. Que baita saco...". E por aí seguiram...

CADÊ?

O Brasil está há quase quatro meses sem alguém no comando do Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde a saída de Francieli Fantinato, que denunciou "politização" da vacina na CPI da Covid. Metade da população ainda não está totalmente vacinada.

TAMPÃO

Questionado sobre a situação, o Ministério da Saúde respondeu apenas que a servidora Greice Ikeda tem atuado como coordenadora substituta do programa. Então tá.

PRONTO, FALEI!

Marina Silva

Ex-ministra do Meio Ambiente

"O governo pagou pela última vez o Bolsa Família. Temos pela frente um apagão social por falta de planejamento e, até o Auxílio Brasil, teremos um Natal com Fome."


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