Coluna do Estadão

São Paulo: Chapa de Garcia vê quatro opções para Senado

Movimentação envolvendo PSDB e União Brasil pela disputa do Senado por São Paulo cresceu

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Camila Turtelli

Publicado em 11/04/2022 às 7:05 | Atualizado em 15/04/2022 às 1:56
Análise
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Após José Luiz Datena (PSC) pular do barco do time de João Doria e Rodrigo Garcia, a movimentação envolvendo PSDB e União Brasil pela disputa do Senado por São Paulo cresceu. Pelo menos quatro nomes são vistos como opção, dois de cada lado. No União Brasil, além de Sérgio Moro, ainda longe de um acordo que agrade a todos em sua sigla, também tem sido ventilada a candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que até transferiu seu domicílio eleitoral de Goiás para São Paulo. Do lado tucano, o ex-presidente do partido, José Anibal, já tem dito a aliados que se colocará na disputa em convenção. O dirigente estadual Marco Vinholi também pode entrar na briga.

De olho

O pré-candidato a governador Rodrigo Garcia (PSDB) monitora de perto as definições do União Brasil
sobre Moro. A aliados, tem dito preferir que o candidato ao Senado venha de lá. Este já era o plano,
com Datena.

Enquanto isso

Senador em fim de mandato e em pré-campanha a deputado federal, José Serra (PSDB) intensificou agenda política e tem fechado uma série de "dobradinhas" com futuros candidatos a deputados estaduais.

Saia justa

Exigência de Jaques Wagner, que representava Lula na Brazil Conference, logo ao chegar no local do evento: não queria cruzar com Sergio Moro hora nenhuma. Foi um corre-corre dos seguranças norte-americanos para isolar duas salas, uma para cada um. O evento foi realizado em Boston, nos Estados Unidos, no fim de semana.

Frustração

No mesmo evento, a sala de imprensa foi toda preparada para uma entrevista do bilionário Paulo Lemann, da Ambev, para alunos responsáveis pela Brazil Conference. Como sempre, ele disse não.

Além do que é

O deputado federal Rubens Pereira Junior (PT-MA) apresentou um projeto de lei para tentar permitir que
organizações da sociedade civil possam compor as federações partidárias, novidade das eleições
2022. "Essas entidades privadas têm garantido participação popular em diferentes áreas e se assemelham a partidos", argumenta.

Tentáculos

Enquanto vê Jair Bolsonaro se aproximar nas pesquisas de intenção de voto, Lula (PT) tem se obrigado a
atuar em frentes diversas, do contato com a militância raiz às alianças e aproximações com possíveis
aliados.

Laços de família

O prefeito de Recife João Campos (PSB) garante que a questão em Pernambuco está pacificada: o palanque único de Lula será o do deputado federal Danilo Cabral. Marília Arraes (Solidariedade) insiste que também terá Lula ao seu lado

Maratona

O ex-presidente firmou a aliança firmada com o PSB, fez acenos frequentes à base e pôs seu time para se aproximar do setor produtivo. De quebra, ainda arranjou tempo para marcar casamento com a noiva, Janja.

 

Pronto, falei!

"O TSE demorava 5 anos para aprovar as contas dos candidatos. Com o valor de 5 bi vai demorar mais. Isso favorece o uso indevido do dinheiro público", declara Adriana Ventura, deputada federal (Novo-SP)

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