Os Estados Unidos já têm mais de 100.000 casos confirmados do novo coronavírus, segundo a contagem de referência da Universidade Johns Hopkins às 22H00 GMT (19H00 de Brasília) desta sexta-feira (27).
Já tiveram 100.717 casos no país, incluindo 1.544 mortes no balanço divulgado.
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De longe, o principal foco é Nova York, onde se registra quase a metade dos casos, o que levou à sobrecarga do sistema hospitalar.
Os Estados Unidos têm 15.000 casos confirmados a mais que o segundo país da lista, a Itália, e 20.000 a mais que a China, onde o vírus letal foi originalmente identificado, mas os contágios agora estão em declínio.
A taxa de mortalidade baseada nos casos confirmados é de cerca de 1,5%, comparada aos 10,5% na Itália.
Essa taxa pode cair, uma vez que mais testes poderão vir a revelar pessoas positivas, porém assintomáticas.
Também pode aumentar, caso mais cidades e estados apresentem um comportamento parecido com Nova York, que já registrou mais de 500 mortes e enfrenta uma diminuição drástica no número de leitos, equipamentos de proteção e ventiladores.
"Ainda estamos vendo um aumento no número de casos, de internações, de entradas na UTI, de pacientes fazendo uso dos ventiladores mecânicos", afirma Thomas Tsai, um professor de política sanitária em Harvard, em entrevista à AFP.
"Infelizmente, é provável que a taxa de mortalidade seguirá esse padrão. Só que demorará dias ou semanas", acrescentou Tsai.
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