Mortes

EUA supera os 100.000 casos declarados de coronavírus

Já tiveram 100.717 casos no país, incluindo 1.544 mortes no balanço divulgado

AFP
Cadastrado por
AFP
Publicado em 27/03/2020 às 21:17 | Atualizado em 27/03/2020 às 21:17
Drew Angerer / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Estados Unidos é o país mais atingido pelo coronavírus - FOTO: Drew Angerer / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Os Estados Unidos já têm mais de 100.000 casos confirmados do novo coronavírus, segundo a contagem de referência da Universidade Johns Hopkins às 22H00 GMT (19H00 de Brasília) desta sexta-feira (27).

Já tiveram 100.717 casos no país, incluindo 1.544 mortes no balanço divulgado.

>> Rio Formoso aprova redução de salário da prefeita e do vice em 50% por conta do coronavírus

>> Coronavírus: Prefeitos do País perguntam se Bolsonaro irá se responsabilizar pelas consequências da reabertura social e ameaçam ir à Justiça 

>> Brasil tem 92 mortes confirmadas de coronavírus e 3.417 casos

>> Pernambuco registra quarta morte por coronavírus

De longe, o principal foco é Nova York, onde se registra quase a metade dos casos, o que levou à sobrecarga do sistema hospitalar.

Os Estados Unidos têm 15.000 casos confirmados a mais que o segundo país da lista, a Itália, e 20.000 a mais que a China, onde o vírus letal foi originalmente identificado, mas os contágios agora estão em declínio.

A taxa de mortalidade baseada nos casos confirmados é de cerca de 1,5%, comparada aos 10,5% na Itália.

Essa taxa pode cair, uma vez que mais testes poderão vir a revelar pessoas positivas, porém assintomáticas.

Também pode aumentar, caso mais cidades e estados apresentem um comportamento parecido com Nova York, que já registrou mais de 500 mortes e enfrenta uma diminuição drástica no número de leitos, equipamentos de proteção e ventiladores.

"Ainda estamos vendo um aumento no número de casos, de internações, de entradas na UTI, de pacientes fazendo uso dos ventiladores mecânicos", afirma Thomas Tsai, um professor de política sanitária em Harvard, em entrevista à AFP.

"Infelizmente, é provável que a taxa de mortalidade seguirá esse padrão. Só que demorará dias ou semanas", acrescentou Tsai.

Comentários

Últimas notícias