Milhares de chineses comemoraram com euforia, nesta quarta-feira (8), o fim de mais de dois meses de confinamento em Wuhan, berço da pandemia de covid-19, que não cede nos Estados Unidos e na Europa.
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Em meio ao aterrador avanço do novo coronavírus, o mundo viu uma luz de esperança com as imagens de milhares de passageiros nas rodoviárias e estações de trem, alguns deles com roupas de proteção completa, em Wuhan, capital do província de Hubei, centro da China.
"Me levantei às quatro hoje. Me sinto muito bem!", comentou Hao Mei, de 39 anos e natural de Enshi, uma cidade 450 quilômetros a oeste de Wuhan, antes de embarcar em um trem para reencontrar seus dois filhos.
Por ter ficado presa em Wuhan no final de janeiro, ela teve de deixar os dois sozinhos por mais de dois meses.
Se a pandemia parece controlada na China, onde surgiu no final de dezembro, continua causando estragos nos Estados Unidos, que registrou um recorde mundial de quase 2.000 mortes nas últimas 24 horas, e na Europa, o continente mais afetado com quase 59.000 mortes e mais de 750.000 casos.
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Assustados por esse inimigo invisível e confinados há semanas, os europeus assistem, desamparados, ao colapso de sua economia. Nesse quadro dramático, os governos da UE ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre um plano conjunto para lidar com a catástrofe.
Após uma noite inteira de negociações na terça-feira em Bruxelas, os países do norte continuaram a se opor aos países do sul, que pedem um esforço financeiro sem precedentes.
"Após 16 horas negociando, chegamos perto de um acordo, mas ainda não o alcançamos. Suspendi o Eurogrupo", e continuaremos "amanhã, quinta-feira", escreveu o ministro português e presidente do Eurogrupo, Mario Centeno, em sua conta no Twitter.
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