laudo

George Floyd teve coronavírus dois meses antes de ser assassinado, indica autópsia

O resultado positivo, segundo o Departamento de Saúde de Minnesota, provavelmente revela uma infecção causada no início de abril

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 05/06/2020 às 8:07 | Atualizado em 05/06/2020 às 8:07
Reprodução/Internet
Afro-americano, George Floyd, tinha 46 anos - FOTO: Reprodução/Internet

George Floyd, morto por pelo policial Derek Chauvin em Minneapolis, na semana passada, teve covid-19 no início de abril, quase dois meses antes de ser asfixiado e assassinado durante uma abordagem policial em Minneapolis, nos EUA. A informação foi revelada na autópsia. No documento, Andrew Baker, principal médico legista do condado de Hennepin, afirma que o Departamento de Saúde de Minnesota havia colhido uma amostra do nariz de Floyd após sua morte. O resultado positivo, segundo ele, provavelmente revela uma infecção causada no início de abril.

>>Entenda os protestos que estão ocorrendo nos Estados Unidos

>>Obama declara apoio a jovens manifestantes americanos

Não há indicação de que o vírus tenha desempenhado qualquer papel na morte de Floyd, segundo Baker. O legista afirmou ainda que "as chances são altas de Floyd estar assintomático no momento do assassinato". Michael Baden, ex-médico legista de Nova York que realizou na semana passada uma autópsia encomendada pela família de Floyd, disse que as autoridades do condado não o informaram do resultado do teste da covid-19. "Se você faz a autópsia e há um resultado positivo para o coronavírus, o normal é dizer a todos que entrarão em contato com o corpo. Teríamos sido mais cuidadosos."

Ontem, parentes e amigos de Floyd participaram de uma cerimônia em uma capela na North Central University em memória do ex-segurança. A cerimônia em Minneapolis teve a presença do ativista Martin Luther King III, último filho vivo de Martin Luther King Jr. (Com agências internacionais)

Comentários

Últimas notícias