O número de mortes suspeitas e confirmadas de coronavírus no Reino Unido passou de 50.000 - aponta o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês), nesta terça-feira (9).
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Até 29 de maio, a agência registrou 50.107 casos, nos quais a COVID-19 é considerada causa provável, ou certa, da morte nos atestados de óbito.
Desde o início da crise, esses dados são superiores aos das autoridades de saúde britânicas, que contabilizam somente os falecimentos de pessoas que deram positivo no teste do novo coronavírus: 40.883 até terça-feira, sendo 286 nas últimas 24 horas.
Em ambos os cenários, o Reino Unido é o país mais afetado da Europa, e o segundo no mundo, atrás dos Estados Unidos, embora seja difícil comparar dados, em função dos diferentes métodos de contagem usados em cada país.
Os dados do ONS também mostram que, nas dez semanas desde o início da pandemia em março, houve 57.961 mortes a mais na Inglaterra e no País de Gales do que a média dos últimos cinco anos.
Na segunda-feira, o Ministério britânico da Saúde anunciou 55 novas mortes, o menor número diário desde 22 de março, véspera do início de um confinamento que está perto do fim com a suspensão progressiva das restrições.
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