A União Europeia (UE) poderia impedir a entrada de turistas de Brasil, Estados Unidos e Rússia à medida que reabrir suas fronteiras para reativar o turismo, devido à gestão que as autoridades destes países fizeram da pandemia, noticiou nesta terça-feira (23) o jornal The New York Times, citando funcionários europeus.
Um funcionário envolvido nas discussões no âmbito da UE a respeito de quem deveria poder entrar no bloco, compartilhou esboços de listas dos países cujos turistas são aceitáveis, nas quais os Estados Unidos não constavam.
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Um segundo funcionário confirmou a existência das listas, que ainda não foram divulgadas, e outros dois confirmaram seu conteúdo.
Não está claro se os Estados Unidos foram informados de antemão de que seus cidadãos não poderão entrar na UE quando o bloco reabrir progressivamente suas fronteiras aos países de fora a partir de 1º de julho.
As listas contemplariam a entrada de viajantes da China, onde o vírus surgiu no fim do ano passado, mas excluiriam americanos, brasileiros e russos.
As fontes disseram ao New York Times que se os Estados Unidos registrarem uma redução no número de casos de COVID-19 poderiam ser incluídos na lista logo.
Mas acrescentaram ser "altamente improvável" que se faça uma exceção com os Estados Unidos.
O informe indica, no entanto, que as listas estão em elaboração e que poderia haver modificações antes da data-limite.
Os Estados Unidos são o país com o maior número de casos de coronavírus em termos absolutos, com mais de 2,3 milhões de contágios e mais de 120.000 mortes.
O Brasil é o segundo país mais castigado pela pandemia, com 1.145.906 casos e 52.645 mortes, de acordo com os números oficiais mais recentes, divulgados na noite desta terça.
Segundo a Universidade Johns Hopkins, que compila dados sobre a pandemia, a Rússia registra oficialmente 598.878 casos e 8.349 óbitos.
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