Depois de ser uma das cidades mais atingidas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), Nova York, nos Estados Unidos, registrou seu primeiro dia sem mortes por covid-19, após quatro meses. A marca foi contabilizada no último sábado (11). No estado, de mesmo nome, foram contabilizadas cinco mortes.
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Na época mais critica do sistema de saúde, no mês de abril, chegaram a morrer mais de 800 pessoas por dia. Na cidade haviam mais ligações diárias para o número de emergência do que no dia dos atentados de 11 de setembro e corpos de vítimas foram armazenados em caminhões frigoríficos quando não era possível enterrar ou cremar todos no mesmo dia.
A cidade foi a mais afetada do mundo. Mais de 30 mil pessoas, no total, morreram em Nova York. Ao contrário de outros estados estadunidenses, como a Flórida, Arizona, Califórnia e o Texas que reabriram a economia e depois tiveram que fechar novamente, a megalópole vem reabrindo a economia "com enorme cautela para não fracassar".
"Eu e minha família não saímos de casa por semanas — apenas um dia a cada dez, fazíamos compras no supermercado. Com a exceção dos trabalhadores essenciais, a imensa maioria da população fazia o mesmo. Quem pôde viajou para outros lugares", relatou Guga Chacra, no jornal O Globo.
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