Na primeira atualização oficial sobre as condições do presidente desde que ele foi internado na sexta-feira no hospital militar Walter Reed, os médicos expressaram otimismo com seu progresso.
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Trump, 74 anos, sofreu tosse, congestão leve e fadiga, segundo o médico, mas os sintomas "diminuem e melhoram".
"Nós monitoramos suas funções cardíaca, renal e hepática. Todas estão normais. O presidente não está recebendo oxigênio esta manhã, não tem dificuldade para respirar nem para caminhar dentro da unidade médica", acrescentou Sean Dooley, outro integrante da equipe médica de Trump.
Mas uma fonte a par do estado de saúde do presidente apresentou um relato menos otimista.
"Os sinais vitais do presidente nas últimas 24 horas foram muito preocupantes e as próximas 48 horas serão críticas em termos de seu atendimento. Nós ainda não estamos em um caminho claro para uma recuperação completa", disse a fonte, sob anonimato.
Apesar de ser questionado por repórteres diversas vezes, Conley não confirmou se Trump recebeu em algum momento oxigenação suplementar e insistiu que atualmente não recebe.
O médico surpreendeu, no entanto, ao mencionar que passaram "apenas 72 horas desde o diagnóstico" do presidente, um prazo que não coincide com o anúncio público do teste positivo de Trump na madrugada de sexta-feira.
Mas a Casa Branca explicou logo depois que Conley se referia a que este sábado é o terceiro dia desde que o teste de Trump apresentou resultado positivo na quinta-feira à noite.
"Por quê foi hospitalizado?", um repórter questionou. "Porque é o presidente", respondeu Conley.
Logo depois que Trump chegou ao hospital, Conley informou em um comunicado que o presidente estava iniciando um tratamento com o medicamento remdesivir e recebeu uma dose de oito gramas de um coquetel experimental de anticorpos.
Conley não citou uma possível data para a alta de Trump do hospital e afirmou que não divulgará a temperatura do presidente.