EUA

Trump diz que está imune à covid-19 e vai retomar campanha

Na reta final da disputa contra Joe Biden e em queda nas pesquisas, o presidente pretende retomar a campanha com um comício em Sanford, na Flórida

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Agência Estado
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Publicado em 11/10/2020 às 14:22 | Atualizado em 11/10/2020 às 14:22
WIN MCNAMEE / AFP
Trump apareceu no programa Tucker Carlson Tonight, da Fox News, para o que a Casa Branca descreveu como uma "avaliação médica" no ar - FOTO: WIN MCNAMEE / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (11) que está imune após ter contraído covid-19 na semana passada e que vai retomar a campanha eleitoral. Em uma entrevista à TV Fox News, ele disse que "parece que está imune", que pode "sair do porão" e que se sente "fantástico".

"Parece que estou imune, então posso sair de um porão, o que eu teria feito de qualquer maneira", disse. "Eu venci esse horrível vírus da China. Passei no teste mais alto, nos padrões mais altos, e estou em ótima forma. E devo dizer que me sinto fantástico".

Trump afirmou que os médicos da Casa Branca disseram que ele não está mais transmitindo o vírus, embora ainda não haja confirmação oficial de que ele testou negativo para a covid-19. "Não há propagação", afirmou, acrescentando que o vírus é "culpa da China".

O médico da Casa Branca, Sean Conley, disse na noite de sábado que o teste de PCR de Trump mostrou que ele não era "mais considerado em risco de transmitir (o vírus) a outras pessoas" e que a carga viral estava diminuindo.

Retomada

Na reta final da disputa contra Joe Biden e em queda nas pesquisas, o presidente pretende retomar a campanha com um comício em Sanford, na Flórida, na segunda. E também planeja eventos nesta semana na Pensilvânia e em Iowa.

A Casa Branca anunciou o diagnóstico de covid-19 de Trump pela primeira vez em 1º de outubro. O presidente foi hospitalizado um dia depois e teve alta na segunda, 5.

No sábado, realizou um comício para uma plateia selecionada na Casa Branca para marcar a retomada da campanha. Na ocasião, adotou um tom político, reafirmou que o coronavírus é "um vírus chinês" e disse que a pandemia "está desaparecendo". Os EUA são o país com maior número de casos de contaminações e de mortes decorrentes da covid-19.

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