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Trump corre o risco de 'derrota embaraçosa' se recorrer à Suprema Corte, diz equipe de Biden

No Twitter, Biden prometeu não descansar "até que cada voto seja contado", após a ameaça do presidente Donald Trump de recorrer à Suprema Corte para conter a apuração

AFP
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Publicado em 04/11/2020 às 13:26 | Atualizado em 04/11/2020 às 13:36
JIM WATSON, BRENDAN SMIALOWSKI / AFP
Equipe de Joe Biden já conta com plano para revidar ataques de Donald Trump - FOTO: JIM WATSON, BRENDAN SMIALOWSKI / AFP

O presidente Donald Trump sofrerá uma dura derrota se cumprir suas ameaças de ir à Suprema Corte para tentar impedir a contagem de votos em andamento nos Estados Unidos, alertou nesta quarta-feira (4) um advogado da equipe de campanha do candidato democrata Joe Biden.

Trump arriscaria a "uma das derrotas mais embaraçosas que um presidente já sofreu perante a alta corte do país" se pedir que as cédulas contadas após o dia da eleição sejam invalidadas, disse o ex-assessor da Casa Branca Bob Bauer.

No Twitter, Biden prometeu não descansar "até que cada voto seja contado", após a ameaça do presidente Donald Trump de recorrer à Suprema Corte para conter a apuração. "Não descansaremos até que o voto de todos seja apurado", afirmou Biden.

Trump denuncia cédulas surpresa em estados onde liderava a contagem

O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (4) que surgiram "cédulas surpresa" nos estados que lhe davam uma boa vantagem contra o democrata Joe Biden na disputa pela Casa Branca.

"Na noite anterior, eu vinha liderando, em muitos casos de forma sólida, em muitos estados-chave, quase todos governados e controlados pelos democratas", tuitou. "Depois, um a um, começaram a desaparecer magicamente enquanto cédulas surpresa eram contadas".

Trump não ofereceu nenhuma prova de sua denúncia e não houve relatos de irregularidades. As tendências em inúmeros estados mudam de um lado para o outro entre ambos os candidatos à medida em que os votos são contados.

 

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Candidato a Presidência dos EUA, Joe Biden - FOTO:BRENDAN SMIALOWSKI/AFP

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