O governo argentino planeja iniciar a vacinação contra a covid-19 em janeiro, desde que as vacinas estejam disponíveis, informou o ministro da Saúde, Ginés González García, nesta terça-feira (24).
"Estimo que seja na primeira quinzena de janeiro, mas obviamente isso depende totalmente de nós termos a vacina", disse ele coletiva de imprensa após a primeira reunião do governo para iniciar esse planejamento.
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A Argentina tem uma taxa de mortalidade entre as mais altas do mundo, com mais de 37 mil mortes e quase 1,4 milhão de infectados em um país de 44 milhões de habitantes.
"Tudo depende da disponibilidade da vacina. Ainda não existe uma vacina aprovada", frisou González García.
O Comitê de Vacinação é chefiado pelo presidente Alberto Fernández.
Até agora, o governo assinou acordos com os projetos Sputnik, do instituto russo de pesquisas Gamaleya, e o da Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca.
O ministro da Defesa, Agustín Rossi, disse por sua vez que as Forças Armadas "cuidarão da logística" da operação de vacinação.
As autoridades indicaram que o plano consiste em ter 60 milhões de vacinas e imunizar 100% dos argentinos.