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Em decisão unânime do júri, o ex-policial Derek Chauvin foi considerado culpado de todas as acusações pela morte de George Floyd. O veredito foi lido na tarde desta terça-feira (20), em Minneapolis, nos Estados Unidos.
Chauvin, de 45 anos, respondeu a três acusações de assassinato e homicídio culposo pela morte de Floyd em 25 de maio de 2020, em um caso que motivou protestos contra a injustiça racial e a violência policial em todo o mundo. O então policial foi filmado ajoelhado sob o pescoço de Floyd, que ficou imobilizado com o rosto para baixo e algemado ao chão por mais de nove minutos, suplicando: "Não consigo respirar".
Em seus argumentos finais para o júri, o procurador Steve Schleicher mostrou e mencionou o vídeo gravado por um espectador que testemunhou a prisão de Floyd por supostamente usar uma nota de 20 dólares falsificada para comprar um maço de cigarros.
"Podem acreditar no que viram", disse. "Não se tratou de vigilância policial, mas de assassinato", observou Schleicher. "Nove minutos e 29 segundos de chocante abuso de autoridade". Segundo o procurador, Floyd "pediu ajuda com seu último suspiro", mas Chauvin não o atendeu. "George Floyd não era uma ameaça para ninguém", disse Schleicher. "Ele não estava tentando machucar ninguém".
O advogado de defesa Eric Nelson garantiu ao júri que Chauvin "não usou força ilegal de propósito".
"Não foi um estrangulamento", afirmou ele, e justificou as ações de Chauvin e dos outros policiais que mantiveram Floyd no chão. De acordo com Nelson, a doença cardíaca de Floyd e o uso de drogas foram fatores decisivos.
Entre as 38 testemunhas de acusação, Darnella Frazier, a adolescente que filmou o vídeo que viralizou, afirmou que Floyd estava "assustado" e "implorando por sua vida".
Genevieve Hansen, de 27 anos, um bombeiro de folga, relatou que Chauvin e outros oficiais presentes recusaram sua oferta de prestar cuidados médicos a Floyd.
Tensão em Minneapolis
O julgamento de Chauvin coincidiu com o aumento da tensão devido a duas outras mortes de pessoas negras por policiais brancos, que tiveram uma grande repercussão.
Daunte Wright, um jovem negro de 20 anos, foi morto em um subúrbio de Minneapolis em 11 de abril nas mãos de uma policial branca que aparentemente confundiu sua pistola com seu taser; e um menino de 13 anos foi morto pela polícia em Chicago.
A morte de Wright gerou várias noites de protestos em Minneapolis e, antes do veredicto no caso Chauvin, tropas da Guarda Nacional foram enviadas para esta cidade, onde muitas vitrines e prédios foram tapados por precaução.