PANDEMIA

Casal que recusou vacina morre de covid-19 e deixa quatro filhos nos Estados Unidos

Os quatro filhos de Lawrence e Lydia Rodriguez, com idades entre 11 e 18 anos, estão com a família, que fez campanha virtual buscando ajuda para pagar despesas hospitalares do casal

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Do jornal O Povo para a Rede Nordeste

Publicado em 20/08/2021 às 14:48 | Atualizado em 20/08/2021 às 14:56
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Um casal que recusou tomar a vacina contra a covid-19 faleceu após complicações da doença, deixando quatro filhos com idades entre 11 e 18 anos. Lawrence e Lydia Rodriguez, do Texas (EUA), estavam internados desde julho em um hospital de La Marque. A mulher chegou a pedir para ser vacinada após a internação, mas os médicos disseram que não havia mais tempo.

Após três semanas hospitalizado, no dia 3 de agosto, o homem faleceu. A esposa, que teve complicações em seu rim, morreu nessa quarta-feira, 17. Sua prima, Dottie Jones, deu entrevistas à imprensa dos Estados Unidos e confirmou as mortes e a recusa do casal à vacina contra a Covid-19. As informações são do canal americano ABC13.

Ela conta ainda que Lydia mudou de ideia quando foi para a UTI, mas já não podia ser imunizada, então fez um último pedido: "Antes de ser intubada, uma das últimas coisas que ela disse à irmã foi 'por favor, certifique-se de que meus filhos sejam vacinados'", disse Jones.

 

A família está tentando cuidar dos filhos que o casal deixou, os gêmeos Nathan e Ethan, de 18 anos; Adam, de 16, e Synphonia, de 11 anos, e ajudar com as despesas, já que eles não tinham reserva financeira. Lydia era professora de piano e Lawrence esgotou o prazo de férias remuneradas, de acordo com a prima.

Jones começou uma campanha no portal GoFundMe para ajudar os filhos do casal a pagarem as despesas do hospital. Até a tarde desta quinta-feira, 18, o valor arrecadado estava em U$ 68.894. A meta de arrecadação é de U$ 80.000.

Segundo a prima, a tragédia teria sido evitada se o casal tivesse tomado a vacina. "Parte meu coração que as pessoas estão acreditando na desinformação. A desinformação está matando pessoas, e precisamos divulgar a verdade", disse ela ao canal ABC13.

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