Imunização
Covid-19: EUA estudam dose de reforço de vacinas; Reino Unido tem alta de casos
Há preocupações a respeito de uma possível diminuição da eficácia dos imunizantes de Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson
O diretor do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, Francis Collins, informou, neste domingo, 15, o país deve tomar uma decisão, em até duas semanas, sobre a necessidade de aplicação de uma dose de reforço em pessoas que já foram vacinadas contra o novo coronavírus. Em entrevista à Fox News, Collins admitiu que há preocupações a respeito de uma possível diminuição da eficácia dos imunizantes de Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson. Segundo ele, se isso for confirmado, uma nova campanha de vacinação se iniciaria com profissionais de saúde.
O Reino Unido informou que registrou 26.750 casos de covid-19 entre sábado (14) e este domingo, com 61 mortes. Na última semana, foram confirmados 200.327 diagnósticos positivos da doença no país, um avanço de 4,9% comparado com o período anterior. Diante da alta, o governo pretende começar a vacinar jovens de 16 e 17 anos a partir de 23 de agosto.
Um dos países que mais rapidamente avançaram na vacinação, Israel revelou que o volume de pacientes com casos graves de coronavírus ultrapassou a marca de 500 pela primeira vez. De acordo com o ministério da Saúde local, a maior parte dos registros ocorre entre pessoas que não foram imunizadas.
A China, que nas últimas semana tem enfrentado um surto causado pela variante delta, dá sinais de que a onda está arrefecendo. No sábado, o país asiático reportou 30 casos de transmissão comunitária, o que representa o menor nível em duas semanas. (Com informações da Associated Press).