"Vacinas salvam vidas", diz Boris Johnson durante encontro com Bolsonaro em Nova York
Boris Johnson elogiou a vacina da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e afirma que já tomou as duas doses necessárias. Bolsonaro, rindo, disse que não se vacinou
Com informações do UOL
Em Nova York, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, recomendou que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) tomasse a vacina contra a covid-19. Os dois líderes se encontraram para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a agência de notícias AP, Boris teria dito a Bolsonaro que "vacinas salvam vidas".
Boris Johnson elogiou a vacina da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e afirma que já tomou as duas doses necessárias. Bolsonaro, rindo, responde com gestos que não se vacinou, em um vídeo divulgado pela agência de notícias Reuters.
No vídeo, o primeiro-ministro reforçou: "tomem a vacina da AstraZeneca". Após a reunião, o gabinete de Boris Johnson divulgou um pronunciamento que diz que ele apontou a importância das vacinas para o combate à pandemia. O discurso enfatizou a importância que o imunizante de Oxford/Astrazeneca desempenhou no Reino Unido, no Brasil e em outros lugares.
Os vídeos e as fotos divulgados pelo Palácio do Planalto mostram momentos iniciais da conversa, mas não mostram as partes da conversa sobre as vacinas. Em pauta, para a conversa dos dois líderes, estava o meio ambiente, a possibilidade de doação de vacinas contra a covid-19 a países pobres, a flexibilização da quarentena para brasileiros no Reino Unido e a retomada econômica do Brasil.
Nos momentos iniciais da conversa que foram compartilhados, é possível ver que os dois líderes conversavam amigavelmente. "Podemos fazer muito mais juntos", diz Boris, que relembrou que Bolsonaro foi um dos primeiros a parabenizá-lo quando foi escolhido para desempenhar a função de primeiro-ministro.
"Trabalhamos juntos, Brasil e Reino Unido, pelas vacinas", afirmou Boris Johnson em referência à vacina de Oxford/AstraZeneca, que teve testes clínicos aplica no Brasil e hoje é produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).