GUERRA

Ucrânia já contabiliza mais de 40 mortos, entre civis e militares, após ataque da Rússia

Dezoito pessoas morreram nesta quinta-feira (24) em um bombardeio contra uma base militar de uma localidade próxima ao porto ucraniano de Odessa

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AFP

Publicado em 24/02/2022 às 9:42 | Atualizado em 24/02/2022 às 9:48
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A presidência da Ucrânia confirmou, na manhã desta quinta-feira (24), que o número de militares mortos após o início do ataque russo ao país já ultrapassa o total de 40. De acordo com a rede americana CNN, um conselheiro do Gabinete do Presidente ucraniano, afirmou que até o momento, a contabilização de  "poucos" civis mortos - "até dez". 

Dezoito pessoas morreram nesta quinta-feira (24) em um bombardeio contra uma base militar de uma localidade próxima ao porto ucraniano de Odessa, informaram as autoridades locais.

 

"Dezoito pessoas morreram, oito homens e 10 mulheres. No momento ainda estamos cavando entre os escombros, afirmou a administração regional de Odessa em um comunicado.

O ataque aconteceu no primeiro dia da invasão da Rússia, iniciada durante a madrugada, contra a Ucrânia, após uma disputa de várias semanas entre o presidente Vladimir Putin e os países ocidentais por suas exigências de que Kiev nunca seja um Estado membro da Otan.

 

Até o momento, este é o ataque mais violento do dia, de acordo com os relatos das autoridades ucranianas.

O ataque atingiu uma base militar 100 quilômetros ao norte de Odessa, em uma área próxima da fronteira com a Moldávia.

RÚSSIA DIZ AGIR EM DEFESA

O governo russo tem dito que o avanço sobre o território ucraniano não significa um ataque, mas sim uma operação de defesa em favor de russos que estão no território ao leste da Ucrânia. 

Mas as forças russas entraram na região do norte de Kiev a partir de Belarus para executar um ataque com mísseis Grad contra alvos militares, afirmaram os guardas de fronteira ucranianos. 

Os guardas de fronteira disseram que o ataque terrestre partiu do posto de controle de Vilcha, cerca de 150 quilômetros ao norte da capital.

Um correspondente da AFP no norte da capital ucraniana observou helicópteros não identificados nas proximidades de Kiev.

 

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