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Terremoto deixa mais de 900 mortos no Afeganistão; veja fotos

Números são do balanço mais atualizado do governo do Afeganistão após terremoto

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Ana Maria Miranda

Publicado em 22/06/2022 às 7:02 | Atualizado em 22/06/2022 às 7:15
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Com informações da AFP e da Reuters

Um terremoto no sudeste do Afeganistão deixou pelo menos 920 pessoas mortas na madrugada desta quarta-feira (22).

Os números são do balanço mais atualizado do governo do Afeganistão após o terremoto, e podem aumentar, uma vez que algumas vilas atingidas ficam em áreas remotas de montanhas.

"Até o momento, segundo as informações que temos, ao menos 920 pessoas morreram e 600 ficaram feridas", declarou em uma entrevista coletiva o vice-ministro de Gestão de Desastres Naturais do Afeganistão, Sharafuddin Muslim.

A agência de notícias Reuters já aponta que o número de mortos no terremoto está em 950. A maioria dos mortos está concentrada na província de Paktika, onde ao menos 255 morreram.

O terremoto no Afeganistão teve magnitude de 6.1 na escala Richter, de acordo com o Centro Sismológico EuroMediterrânico.

 

Bakhtar News Agency / AFP
Terremoto no Afeganistão causou destruição e deixou mais de 900 mortos - Bakhtar News Agency / AFP
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Terremoto no Afeganistão causou destruição e deixou mais de 900 mortos - Bakhtar News Agency / AFP
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Terremoto no Afeganistão causou destruição e deixou mais de 900 mortos - Bakhtar News Agency / AFP
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Terremoto no Afeganistão causou destruição e deixou mais de 900 mortos - Bakhtar News Agency / AFP

O epicentro está a 44 quilômetros da cidade de Khost, próximo à fronteira com o Paquistão. Lá, há ao menos 25 mortos.

Helicópteros foram deslocados para participar do trabalho de resgate aos feridos e transportar mantimentos.

Esse é o terremoto mais mortal ocorrido no Afeganistão desde 2002.

O líder do Talibã, Haibatullah Akhundzada, prestou condolências em um comunicado após o terremoto. O grupo tomou o Afeganistão em agosto do ano passado.

O terremoto representa um desafio para o Talibã, uma vez que muita ajuda internacional foi cortada do Afeganistão após o golpe.

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