TAIWAN: embarcações de guerra dos EUA navegam pela região em meio às tensões com a China
Barcos de guerra dos Estados Unidos navegavam pelas águas da região de Taiwan no momento em que a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, havia chegado à ilha nesta terça-feira (2)
Diversos barcos de guerra dos Estados Unidos navegavam pelas águas da região de Taiwan no momento em que a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, havia chegado à ilha nesta terça-feira (2), informaram fontes militares.
Por sua vez, a China, que considera Taiwan uma província rebelde, anunciou que seu exército lançaria "ações militares seletivas" em resposta à visita.
Enquanto isso, a Sétima Frota dos Estados Unidos tuitou hoje que o porta-aviões USS Ronald Reagan, que circula pela região desde o começo de julho, estava posicionado no Mar das Filipinas, ao sul de Taiwan.
A Marinha americana publicou imagens do USS Ronald Reagan realizando manobras no domingo, junto com o cargueiro USS Carl Brashear.
O porta-aviões e seu grupo aerotransportado "realizam uma missão de rotina no Pacífico Ocidental", informou uma funcionária americana que pediu o anonimato.
No mesmo momento, um barco anfíbio dos fuzileiros navais, o USS Tripoli, navegava a leste de Taiwan, segundo o Instituto Naval dos Estados Unidos (USNI, na sigla em inglês), um órgão independente próximo da Marinha americana.
Check out these photos of operations on the flight deck aboard amphibious assault carrier USS Tripoli (LHA 7), July 30, 2022. #USNavy #US7thFleet pic.twitter.com/RTMAlc08cI
— 7th Fleet (@US7thFleet) August 1, 2022
O Ronald Reagan e o Tripoli são embarcações que contam com aviões de combate F-35, de última geração, segundo o USNI.
O Pentágono garantiu que a presença desses dois barcos na região não tem relação com a visita de Nancy Pelosi, a funcionária de mais alta categoria a visitar a ilha desde 1997, quando o então presidente da Câmara dos Representantes, Newt Gingrich, esteve em Taipei.
"Vamos garantir que ela tenha uma visita segura", afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.