'Vão pagar caro' se não libertarem reféns de Gaza antes de 20 de janeiro, diz Trump

Presidente eleitos dos EUA prometeu apoio firme a Israel. Mais de 44 mil pessoas foram mortas em Gaza, de acordo com números do Ministério da Saúde

Publicado em 02/12/2024 às 19:21
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu, nesta segunda-feira (2), os grupos palestinos da Faixa de Gaza que "vão pagar caro" se os reféns mantidos em cativeiro no território não forem libertados antes de sua posse.

"Se os reféns não forem libertados antes de 20 de janeiro de 2025, data em que assumirei com orgulho o cargo de Presidente dos Estados Unidos, vão PAGAR CARO no Oriente Médio aqueles que cometeram essas atrocidades contra a humanidade", escreveu ele em sua plataforma, Truth Social.

"Os responsáveis serão atingidos mais duramente do que qualquer um na longa e lendária história dos Estados Unidos da América. LIBERTEM OS REFÉNS AGORA!", acrescentou.

Trump prometeu apoio firme a Israel, país que o presidente Joe Biden também tem apoiado, embora com críticas ocasionais à maneira como o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conduz a ofensiva militar na Faixa de Gaza.

Em 7 de outubro de 2023, o grupo islamista palestino Hamas realizou o ataque mais mortal já perpetrado contra Israel, que resultou em 1.208 mortos, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em números oficiais israelenses.

Os militantes sequestraram 251 pessoas, 97 das quais ainda são mantidas em cativeiro em Gaza, mas o Exército israelense estima que 34 foram mortas.

A campanha de represália de Israel resultou na morte de 44.429 pessoas em Gaza, de acordo com números do Ministério da Saúde do território, considerados confiáveis pela ONU.

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