A partir deste sábado (7), a Ponte da Torre, que dá acesso ao bairro homônimo, na Zona Oeste do Recife, ficará bloqueada nos finais de semana do mês de março para a realização de serviços estruturais. O bloqueio terá início sempre à 0h dos sábados e se estende até o fim da noite dos domingos.

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De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), responsável pelos serviços, as intervenções contemplam a recuperação dos tubulões, das travessas, transversinas e do tabuleiro da ponte, a substituição dos apoios, através de macaqueamento hidráulico e a pintura de proteção em todo serviço realizado.

A ponte do Derby, na área Central da cidade, está passando pelo mesmo processo de recuperação. Ambas as pontes apresentam características geométricas, estruturais e patológicas semelhantes, com extensão total de 120 metros cada uma. De acordo com a prefeitura, a Ponte da Torre tem mais de 85% da obra executada e a do Derby mais de 75%. 

Os motoristas deverão ficar atentos às mudanças no trânsito. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) estará no local com equipes para orientar a população. 

Os motoristas que estiverem na Avenida Rui Barbosa e desejarem acessar o bairro da Torre, não poderão girar à direita na Rua Senador Alberto Paiva. Deverão seguir em frente para girar na Rua Cardeal Arcoverde e acessar a Rua Joaquim Nabuco, Ponte da Capunga e Avenida Beira Rio. Já os condutores que estiverem na Avenida Beira Rio e desejarem acessar o bairro das Graças deverão seguir para as ruas Marcos André, José Bonifácio e João Tude de Melo para acessar a Avenida Rui Barbosa. 

Outras pontes

Até abril de 2021, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), vai concluir também as obras de recuperação da Ponte Motocolombó, em Afogados. Hoje, a obra está em fase inicial com mais de 20% de execução. As intervenções nas três estruturas totalizam um investimento de mais de R$ 18 milhões.

Após a fase inicial, a Ponte Motocolombó passará por processos de recuperação estrutural das vigas; uso de concreto projetado onde houver maior necessidade de proteção (lançado através de bombas); e grauteamento (ato de aplicar um microconcreto fluido para preencher cavidades e dar mais resistência às estruturas).