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Coronavírus: Petrolina vai ter corte de gastos e R$ 14,6 milhões serão redirecionados para a saúde

Na cidade foi montada uma força-tarefa para auxiliar no combate à doença

Douglas Hacknen
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Douglas Hacknen
Publicado em 06/04/2020 às 22:48 | Atualizado em 06/04/2020 às 23:13
FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM
PAUTAS Petrolinense critica violência, desemprego, abastecimento de água, saneamento e a carga tributária - FOTO: FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM

A Prefeitura de Petrolina, no Sertão pernambucano, anunciou uma série de medidas para ampliar os fundos destinados ao enfrentamento à covid-19. O pacote financeiro redirecionará R$ 14,6 milhões para a compra de testes, materiais de proteção individual, ampliação de leitos, pagamento de profissionais entre outras iniciativas. Anteriormente, já haviam sido adiados os prazos para pagamentos de impostos como IPTU e ISS.

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Foi montada uma força-tarefa que inclui secretarias e o grupo de enfrentamento à doença. A realocação dos recursos que seriam destinados à organização do São João da cidade e dos festejos juninos nos bairros, foi uma das medidas tomadas pela força-tarefa. Segundo a Prefeitura, verba agora será empregada nas ações de combate ao novo coronavírus.

"Decidimos adiar por quatro meses o prazo de pagamento do IPTU e ISS por considerar que a população precisará desse dinheiro para custos mais essenciais. Porém, a prefeitura vive basicamente desses impostos e do fundo dos municípios. Tivemos, portanto, que cortar muita coisa, suspender contratos e reduzir custos. Com todo esse pacote, será possível ampliar a estrutura de combate ao Coronavírus e salvar vidas, que é a nossa prioridade número 1", explicou o prefeito Miguel Coelho (MDB).

Áreas estratégicas

Foram definidos como setores estratégicos os contratos de saúde, social e segurança pública. Ainda há possibilidade de novas medidas de enxugamento da máquina pública, em caso de piora da pandemia. "Ainda é cedo para falar em novos cortes. É uma situação delicada, nova para todos os gestores e prefeituras. Estamos precisando nos adaptar a uma outra realidade, com queda de receita, por isso também o estado de calamidade. É uma força tarefa para honrar nossas obrigações, como a distribuição da merenda nesse período de isolamento, cuidar dos serviços da saúde, do social. Precisamos economizar e isso requer um esforço conjunto. Nesse sentido, estamos trabalhando 24 horas por dia e avaliando a evolução da crise para fazer novos ajustes, se forem necessários", informou o chefe do Executivo.

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