Para alegrar o Dia das Mães em tempos de pandemia e combate ao novo coronavírus, alguns condomínios do Recife resolveram fazer uma homenagem diferente. Contrataram cantores para homenagear as mães sem que elas precisassem sair das respectivas varandas.
No edifício Engenho Liberdade, na Ilha do Retiro, Zona Norte do Recife, a ideia de contratar um músico para cantar para as mamães partiu da síndica condômina Kelly Guerra, que afirmou ter pensado em como "trazer um pouco de acalanto aos condôminos que estão passando por esse momento tão difícil, a maioria longe das mães e sem poder beijar e abraçar".
Kelly ressaltou que uma das maiores preocupações foi o cuidado com a possível transmissão do coronavírus para os moradores. "Eu não podia passar a insegurança quanto à transmissão e pensei na música, porque seria uma pessoa só e eu conseguiria controlar melhor internamente a questão da higienização", e também se o som chegaria até o 37º andar.
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Ela disse, ainda, que foi um sucesso. Os moradores gritavam da varanda pedindo músicas e também pediram bis. "Estávamos com um repertório montado para serem tocadas em meia hora, mas terminou fugindo do script porque, da varanda, gente do 15º andar gritava qual a música queria ouvir, eu escutava e passava para o músico".
No Rosarinho, na Zona Norte, a emoção também rolou nas sacadas do edifício Maria Rosa. Dois músicos foram contratados pelos síndicos e subsíndicos e fizeram um show da quadra do condomínio. "A ideia era não deixar passar em branco a data e tentar suavizar o máximo possível para quem não pode estar com as mães. Foi tao bacana porque todos os condomínios vizinhos parecem que estavam precisando disso também", conta Ana Lúcia Andrade, uma das moradoras.
No Rosarinho, na Zona Norte do Recife, a emoção rolou nas sacadas do edifício Maria Rosa. Dois músicos foram contratados para fazer um show da quadra do condomínio em homenagem ao Dia das Mães.
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Além do show de uma hora de duração, tiveram recadinhos para as mães e decoração com bolas vermelhas. Na metade da apresentação musical, as bexigas foram soltas no céu, com direito a muitos aplausos e, claro, emoção. "A gente realmente está precisando um pouco dessas coisas. Acho que é um movimento de olhar pra o outro, olhar pra as pessoas porque a gente termina atingindo tanta gente que a gente não conhece. Todo mundo tava muito sintonizado. Foi uma forma também de ajudar o profissional da musica, tão afetado pela pandemia", destacou Ana.
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