Nos últimos três dias (segunda, domingo e sábado), aproximadamente 2.200 caixas de cigarros contrabandeados foram apreendidos em caminhões em Guaíra e Terra Roxa, cidades do Paraná, Sul do País, e fronteiriças ao Paraguai. Segundo a PF, a ação evitou que uma quantidade enorme de cigarros vindos do Paraguai entrasse no território pernambucano, evitando, assim, grande prejuízos ao Estado por sonegação de impostos.
Quatro suspeitos envolvidos na ação foram presos durante a operação intitulada como “Hórus”, formada por policiais federais, rodoviários federais, civis, militares e exército.
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Apreensão no Recife
A Polícia Federal relata que a última apreensão de cigarros contrabandeados feita no Recife foi realizada pelo 11º Batalhão da Polícia Militar em um depósito no bairro de Beberibe, Zona Norte da cidade, onde foram apreendidos 745 pacotes de cigarros. Na ocasião, foi preso um suspeito de 44 anos, natural de Aliança, Zona da Mata, e residente no bairro dos Torrões, Zona Oeste do Recife.
Quando a polícia acabou os trabalhos ostensivos e encontrou os cigarros, deu voz de prisão em flagrante ao suspeito, que foi levado para a Polícia Federal para as formalidades legais de Polícia Judiciária, e autuado em flagrante pela prática de “contrabando, importar ou exportar mercadoria proibida” e, caso venha a ser condenados pode pegar penas que variam de 2 a 5 anos de reclusão.
Após a autuação, o preso realizou exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), e foi enviado para audiência de custódia, onde ficou à disposição da Justiça Federal.
Contrabando
De acordo com a Polícia Federal, os infratores deste tipo de prática criminosa estão sempre ligados à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos. A corporação explica que há uma rede organizada por trás do contrabando com fabricantes, depósitos, rede de distribuição e vendedor final.
“Cada mercadoria que entra no país sem recolher o devido imposto representa um produto a mais no mercado formal que deixou de ser vendido. Assim, deixa-se de arrecadar impostos com recursos que poderiam ser investidos na saúde, educação, segurança e habitação, além de gerar desemprego com a demissão de funcionários e fechamento de lojas em virtude da concorrência desleal pelos preços que são aplicados bem abaixo do mercado (as empresas que contratam seus funcionários pagam todos os encargos trabalhistas como férias, 13º salário, plano de saúde, indenização por tempo de serviço), enquanto que tais infratores não tem compromisso com nada disso”, disse, por meio de nota.
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