A jornalista Graça Araújo foi declarada como Patrona do Jornalismo pernambucano pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última terça-feira (11), após publicação da lei 17.005/2020 no Diário Oficial do Estado. Em 30 de julho deste ano, o projeto havia sido aprovado na Casa e foi sancionado pelo governador Paulo Câmara (PSB).
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A proposta da lei foi de autoria do deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB), que justificou a honraria porque "Graça Araújo fez história no jornalismo pernambucano e ficou guardado nos nossos corações". "Construiu valores que enchem de orgulho todos nós. Respeito, credibilidade, confiança, responsabilidade, generosidade, dedicação, ética. Todas sob o manto da solidariedade".
História
Maria Gracilane Araújo da Silva, conhecida como Graça Araújo, natural de Itambé, foi jornalista e apresentadora de televisão brasileira de grande expressão. Formou-se pela Faculdade Integrada Alcântara Machado em 1987, e voltou para o Recife. O primeiro trabalho na capital pernambucana foi na rádio Transamérica.
Em seguida, foi para a Rádio Clube. Passou pela TV Manchete, TV Pernambuco e se tornou chefe de reportagem da TV Jornal, afiliada do SBT, em 1992. Na emissora, ajudou na formatação do TV Jornal Meio-Dia, do qual foi âncora por 26 anos. Também foi apresentadora na Rádio Jornal.
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Por 17 anos, comandou as tardes da frequência no programa Rádio Livre, do qual fez parte o famoso quadro Consultório de Graça, em que abordava, diariamente, diferentes temas relacionados à saúde. “Graça olhava os invisíveis à margem da sociedade e era porta-voz das suas carências e necessidades. Enxergava os mais humildes e acolhia suas pautas”, ressaltou o deputado.
O programa do Consultório de Graça sobre o câncer de cérebro conquistou o primeiro lugar na categoria rádio no Prêmio SBN de Jornalismo, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. A jornalista também deu importante contribuição no mundo jurídico. Foi uma das homenageadas em sessão solene do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), recebendo condecoração concedida a profissionais que contribuem para melhorar o trabalho da Justiça no Estado.
Em virtude de sua honrosa carreira profissional, Graça foi, ainda, homenageada na edição do livro "Sucesso: o que elas pensam", que reúne 150 mulheres que contam como chegaram ao sucesso profissional. “A nossa homenagem é um reconhecimento à história da cidadã pernambucana e ao seu legado no jornalismo”, conclui Magalhães.
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