plano de convivência

Grande Recife e Zona da Mata reabrem museus e espaços de exposições na segunda-feira (31)

Os locais deverão seguir novos protocolos de higiene, saúde e comunicação

JC
Cadastrado por
JC
Publicado em 27/08/2020 às 19:45 | Atualizado em 27/08/2020 às 19:46
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Museu Cais do Sertão, no Bairro do Recife - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

O governo de Pernambuco autorizou nesta quinta-feira (27), entre outras atividades, a reabertura dos museus e espaços de exposições no Grande Recife e Zona da Mata a partir da próxima segunda-feira (31). Os locais funcionarão seguindo novos protocolos de higiene, saúde e comunicação.

>> Pernambuco confirma retorno do comércio nas praias; veja data

>> Fernando de Noronha será reaberta em setembro para turistas que já tiveram covid-19

O avanço dos municípios da Macrorregião de Saúde I, que contempla a Região Metropolitana do Recife (RMR) e a Zona da Mata, para a etapa 8 do Plano de Convivência com a covid-19, também permite o funcionamento de escritórios com 100% da capacidade e o retorno do comércio de praia, na segunda-feira (31). Em Fernando de Noronha, a partir da terça-feira (1º), o turismo será retomado.

Retorno do comércio nas praias

O governo de Pernambuco anunciou, na tarde desta quinta-feira (27), que o comércio de praia estará liberado no Estado a partir da próxima segunda-feira (31). O anúncio da autorização foi feito durante coletiva de imprensa online que contou com a participação dos secretários André Longo (Saúde), Bruno Schwambach (Desenvolvimento Econômico), e Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), e também do administrador da Ilha de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha,. A retomada das atividades faz parte da etapa 8 do Plano de Convivência com a Covid-19. Anteriormente, a liberação estava prevista apenas para a fase 10.

Protocolo para a volta das atividades

Na última terça-feira (25) foi divulgado o protocolo para a retomada do comércio de praia. Entre as recomendações, que foram divididas entre ocupação, higiene, e monitoramento e comunicação, está o uso obrigatório de máscara (clientes e funcionários), distanciamento mínimo de 1,5m entre as barracas, e disponibilização de álcool 70% para higienização das mãos.

Ocupação

  • A ocupação deverá respeitar o distanciamento, devendo os permissionários dimensionar para cada grupo um box com área mínima de 4m x 4m;
  • A quantidade total de guarda-sol (ou ombrelone) e cadeiras por permissionário ficará limitada à quantidade de boxes de 4m x 4m que couber na área total de ocupação autorizada pelas prefeituras a cada permissionário, nas seguintes proporções:
  • Um guarda-sol (ou ombrelone) por box;
  • Quatro cadeiras e uma mesa por box;
  • O guarda-sol (ou ombrelone) não pode ser removido de um box para outro em nenhum caso;
  • Será permitido um máximo de 10 pessoas, de um mesmo grupo, por box;
  • Distanciamento social
  • Fica proibida a realização de eventos públicos tipo shows, apresentações e similares, que possam gerar aglomeração de pessoas nas praias;
  • Respeitar o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas de boxes diferentes;
  • Respeitar o distanciamento mínimo de 4m entre as hastes dos guarda-sóis (ou ombrelones), devendo este estar no centro do box.

Higiene

  • Todos os funcionários, prestadores de serviço e clientes, deverão utilizar máscaras;
  • Apenas poderão acessar o serviço os clientes que estiverem fazendo uso de máscaras;
  • Para o cliente, o uso de máscara será obrigatório, exceto quando os clientes estiverem se alimentando ou ingerindo líquidos, após a ingestão retornar ao uso de máscaras;
  • Organizar os cardápios de forma a serem plastificados ou impressos em material que possibilite a higienização após cada novo atendimento;
  • Quando oferecer temperos como sal e pimenta, além de itens como palitos de dente e adoçantes, priorizar o formato de sachês individuais;
  • Reforçar a limpeza e desinfecção das superfícies mais tocadas (cadeiras, mesas/apoio, guarda-sol e bandejas) e qualquer outro material de trabalho, após o uso de cada cliente. Desinfetar com produtos à base de cloro, álcool, fenóis, quartenário de amônia, álcool a 70% líquido.
  • Deve ser disponibilizado a funcionários e clientes, álcool 70% líquido ou gel para higienização das mãos;
  • Reforçar boas práticas no lugar onde os alimentos serão preparados e reservar espaço para a higienização dos alimentos de acordo com o Programa Alimento Seguro (PAS) ou outro protocolo similar;
  • Devem ser oferecidos talheres, pratos, copos e utensílios devidamente higienizados e preferencialmente em embalagens individuais (ou descartáveis);

Comunicação e monitoramento

  • Utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis para informar aos clientes sobre as medidas adotadas de higiene e precaução;
  • Utilizar todos os meios de mídia interna, assim como, as redes sociais, para divulgar as campanhas e informações sobre a prevenção do contágio e sobre as atitudes individuais necessárias neste momento;
  • Acompanhar diariamente o estado de saúde dos seus funcionários e afastá-los por dez dias, quando apresentarem qualquer sintoma sugestivo de covid-19. Mediante resultado negativo de teste apropriado, voltar de imediato ao trabalho;
  • Orientar os trabalhadores que apresentarem sintomas gripais, e os seus contatos domiciliares, a acessarem o aplicativo “Atende em Casa” (www.atendeemcasa.pe.gov.br). Durante o acesso, serão orientados sobre como proceder com os cuidados, inclusive sobre a necessidade de procurar um serviço de saúde.

 

Fernando de Noronha será reaberta em setembro para turistas que já tiveram covid-19

Durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (27), o administrador da Ilha de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha, anunciou que o arquipélago voltará a receber turistas a partir da próxima terça-feira (1°). Apesar da liberação, só estarão autorizados a entrar na ilha turistas que já foram infectados pelo novo coronavírus.

Segundo Rocha, o turista deverá comprovar, por meio da apresentação de exame, que já contraiu o vírus. A comprovação deve ser feita por meio do teste RT-PCR, com diagnóstico positivo há mais de 20 dias, ou por meio da apresentação do exame sorológico, que informa se a pessoa possui anticorpos para o vírus. O resultado dos exames deverá ser enviado no ato do pagamento da Taxa de Preservação Ambiental, que a partir de agora será feita, exclusivamente, por meios digitais.

Um dos principais atrativos turísticos do Brasil, o arquipélago pernambucano esteve fechado para os visitantes por cerca de cinco meses como medida de controle do contágio da covid-19. No entanto, a atividade econômica prioritária da ilha vem do turismo. De acordo com dados do governo do Estado, a movimentação turística é a principal responsável pela receita de Noronha, que gira em torno de R$ 42 milhões (R$ 36 milhões vindos da Taxa de Preservação e R$ 6 milhões de ISS).

Regiões avançam no Plano de Convivência com a covid-19

Também nesta quinta-feira (27), o governo de Pernambuco anunciou que as macrorregião I irá avançar para a etapa 8 do Plano de Convivência com a Covid-19. Com isso, além do comércio de praia liberado, estão autorizadas as atividades em museus e espaços de exposição, e serviços de escritório poderão contar com 100% da capacidade. 

"Isso é um avanço importante, pois nós estamos na fase verde, que é a fase 2 da curva de contaminação da covid-19 no Estado de Pernambuco. Como temos feito ao longo do processo, continuamos a dialogar com todos os setores produtivos", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach. 

Além da macrorregião I, irão avançar as cidades que fazem parte da 4ª Gerência Regional de Saúde, com cidade-sede Caruaru. Os municípios, que estão na fase 6 do plano, entrarão na etapa 7, que amplia o horário de funcionamento dos shoppings até as 22h, e serviços de alimentação poderão funcionar das 6h às 22h. As Geres, com cidades-sede de Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Salgueiro e Petrolina permanecerão na etapa 6, enquanto que a Geres de Ouricuri permanecerá na etapa 4. 

"Como no Agreste e no Sertão a curva de contaminação demorou um pouco mais para chegar no seu pico do que aqui na macrorregião I, cada região se encontra numa fase diferente, e a entrada das etapas será de forma gradual e regionalizada como temos feito semanalmente", comentou Schwambach. 

Segundo o secretário, as regiões que não irão avançar no plano "não apresentaram ainda uma queda consistente dos dados". 

 

Comentários

Últimas notícias