Segurança

Polícia Civil de Pernambuco mira organização que praticava crimes através da criação de sites falsos de leilões

Estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão domiciliar expedidos pela 10ª Vara Criminal da Capital.

JC
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Publicado em 24/11/2020 às 6:44 | Atualizado em 24/11/2020 às 12:25
Divulgação/Polícia Civil
Na execução da operação estão sendo empregados cerca de 45 policiais civis - FOTO: Divulgação/Polícia Civil

Atualizada às 11h53 de 24 de novembro

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou na manhã desta terça-feira (24) a operação "Arremate", que visa identificar e desarticular integrantes de organização criminosa especializada na prática dos seguintes crimes: lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica, por meio da criação de sites falsos de leilão virtual de veículos. Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão domiciliar expedidos pela 10ª Vara Criminal da Capital. 

A operação ocorreu em Recife, Jaboatão e Olinda. Além dos 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, foi feita ainda uma prisão em flagrante. Foram também apreendidos computadores, aparelhos celulares, R$ 20 mil em espécie, maquinetas de cartão de crédito, cartões de crédito de terceiros, comprovantes de depósitos e mídias.

Ao todo, foram empregados 75 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco – DINTEL.

As investigações foram iniciadas em maio de 2020 quando a DPCRICI do DRACCO, após denúncia de instituição financeira. Ficou evidenciado várias contas de pessoas físicas e jurídicas que recebiam dinheiro proveniente de depósitos realizados por particulares, vítimas de leilões fraudulentos operados por dois websites, causando um prejuízo de R$ 1.122.810,85.

"Eles criavam vários sites e pagavam provedores de busca ou redes sociais. Aí automaticamente exibia o anúncio. Parecia real, com 0800, eles ofereciam a carta de arrematação e parecia bem legítimo. A checagem do endereço também dava em depósito de veículos. Sendo assim, a pessoa depositava o sinal ou o valor completo", disse o delegado Eronides Meneses. "Acreditamos que mais de 30 pessoas estão envolvidas e também pessoas jurídicas. A polícia vai tentar apreender o máximo de bens, mas é muito difícil a pessoa lesada reaver. Por isso os cuidados e cautelas", complementou. 

A operação Arremate é vinculada à Diretoria Integrada Especializada - DIRESP, sob a presidência do Delegado Eronides Meneses Júnior, Titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Cibernéticos – DPCRICI, integrante do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco – DINTEL.

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