OPERAÇÃO DE CRÉDITO

João Campos irá contrair empréstimo de R$ 100 milhões para obras de infraestrutura e saneamento no Recife

Socialista sancionou lei que libera uma operação de crédito entre a capital pernambucana e a Caixa Econômica Federal (CEF)

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Marcelo Aprígio

Publicado em 08/07/2021 às 8:07 | Atualizado em 09/07/2021 às 3:55
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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), sancionou nessa quarta-feira (8) a lei que autoriza uma operação de crédito de R$ 100 milhões entre a capital pernambucana e a Caixa Econômica Federal (CEF), que será viabilizada pelo programa de Financiamento de Infraestrutura e Saneamento (Finisa) do banco e deve beneficiar aproximadamente 1,1 milhão de pessoas de vários bairros da cidade.

A lei prevê que os recursos do financiamento serão destinados à execução de nove macro ações, cujas intervenções são nas áreas de infraestrutura, habitação, saneamento e saúde em diversos bairros do município, com ênfase em áreas de baixa renda, beneficiando mais da metade da população do Recife.

O crédito contemplará ainda serviços de pavimentação, recuperação de calçadas, praças e de conjuntos habitacionais, obras de contenção de encostas, ações de drenagem, com a construção de canais para auxiliar no escoamento de água nos dias chuvosos, minimizando os pontos de alagamento, além de realizar o Hospital da Criança, um dos compromissos de campanha do prefeito João Campos.

Obras ainda em 2021

Em uma publicação nas redes sociais, Campos afirmou que as obras estão previstas para começar ainda no segundo semestre de 2021."Mais ruas serão asfaltadas, haverá manutenção de escadarias, adequação de iluminação, de acessibilidade, entre tantas outras intervenções necessárias para o desenvolvimento da nossa cidade, geração de emprego e renda e a consequente melhora na qualidade de vida das pessoas", escreveu o socialista.

 

Encontro em Brasília

Em junho, durante passagem por Brasília, João Campos reuniu-se com o presidente da CEF, Pedro Guimarães, e com o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) para, segundo ele, "discutir importantes projetos para o Recife". Na ocasião, a prefeitura informou que o socialista pleiteou uma parceria com o banco público para projetos viários na cidade.

Conforme dados passados pela gestão municipal na época, a solicitação "inclui a construção de conexões que encurtem distâncias físicas e socioeconômicas, valorizando o pedestre, o ciclista e o entorno de áreas importantes da cidade".

De acordo com o arquiteto Francisco Cunha, esse valor deve ser investido nos locais onde a Parceria Pública-Privada (PPP) entre a empresa BRK Ambiental e a Compesa ainda não é efetiva. "A rede de saneamento da Cidade, mantida pela parceria, foi lançada em 1918 pelo engenheiro sanitarista Saturnino de Brito. Por isso, deveria ser investido em modernização e melhoria nos locais menos favorecidos, onde o consórcio não abrange."

Em relação à infraestrutura, o arquiteto orienta investir no projeto já existente para contenção de barreiras. Outra sugestão é destinar parte do valor para mobilidade sustentável. "Investir em melhores calçadas e mais ciclofaixas, ciclovias e ciclorotas e corredores para transportes coletivos", completou.

 

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