Pernambuco entra em nova fase de flexibilização nesta segunda; veja o que muda
O governo estadual autorizou a retomada das apresentações musicais, com voz e violão, em bares e restaurantes de todo o Estado
Pernambuco entra em uma nova fase de flexibilização das medidas de restrição contra covid-19 nesta segunda-feira (19). O governo estadual autorizou a retomada das apresentações musicais, com voz e violão, em bares e restaurantes de todo o Estado. Além disso, esse tipo de estabelecimento poderá funcionar uma hora a mais nos finais de semana e feriados. As mudança foram baseadas nos atuais números da covid-19 registrados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), que indicam desaceleração de novos casos graves nas últimas semanas.
Bandas, caixas de som de alta potência, festas e shows ainda não estão permitidas nesta fase do Plano de Convivência com a Covid-19.
"Estamos anunciando a retomada da música ao vivo, voz e violão, em bares, restaurantes, casas de festas, ainda sem a área de dancing, apenas a apresentação do artista. Nós estamos atendendo a um pleito, a uma demanda da nossa classe artística, dos produtores de eventos, dos donos de bares e restaurantes", afirmou a secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça, durante coletiva de imprensa, no dia 14 de julho.
No dia 6 de julho, o governo tinha liberado as apresentações de voz e violão em Fernando de Noronha, devido ao avanço na vacinação no arquipélago. Lá, os artistas podem trabalhar do meio-dia às 14h e das 17 às 21h.
Bares e restaurantes
Também a partir desta segunda (19), os bares e restaurantes poderão ficar abertos por uma hora a mais nos finais de semana e feriados. Na macrorregião 1, que engloba os municípios da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e parte do Agreste, os estabelecimentos poderão funcionar até as 23h. Nas macrorregiões 2, 3 e 4, esse limite irá até as 22h.
"Os números favoráveis da saúde também nos permite agora dobrar a capacidade para a realização de eventos sociais, como batizados, aniversários, casamentos, festas de formatura, de 50 para 100 pessoas ou até 30% da capacidade do espaço, o que for menor. Essa é uma importante conquista para o setor de eventos, que estava sofrendo com a pandemia durante mais de um ano e está voltando aos poucos com essas atividades, seguindo os protocolos sanitários específicos desse segmento, que foram elaborados em parceria com várias entidades e diversos atores", destacou a secretária.
A secretária frisou que apesar das novas flexibilizações, a população deve continuar seguindo todas as orientações do Executivo para evitar um novo aumento no número de casos no Estado. "O importante é que o passo a passo seja acompanhado de todo o nosso cuidado e proteção, porque a pandemia não acabou.
Covid-19 em Pernambuco
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirma, neste domingo (18/7), 638 casos da covid-19. Entre eles, 67 (10%) são casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 571 (90%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 579.086 casos confirmados da doença, sendo 51.088 graves e 527.998 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.
Além disso, o boletim registra um total de 500.459 pacientes recuperados da doença. Destes, 29.660 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 470.799 eram casos leves.
Também foram confirmados laboratorialmente 21 novos óbitos (12 homens e 9 mulheres), ocorridos de 24 de fevereiro deste ano ao último dia 16. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios de Agrestina (1), Águas Belas (1), Belo Jardim (1), Carpina (1), Caruaru (2), Paulista (3), Pesqueira (1), Recife (8), São José da Coroa Grande (1), São José do Belmonte (1) e Tacaratu (1). Com isso, o Estado totaliza 18.325 mortes pela doença.
Os pacientes tinham idades entre 15 e 85 anos. As faixas etárias são: 10 a 19 (1), 30 a 39 (3), 40 a 49 (4), 50 a 59 (3), 60 a 69 (1), 70 a 79 (7), 80 ou mais (2). Do total, 10 tinham doenças preexistentes: doença cardiovascular (5), obesidade (3), hipertensão (2), doença renal (2), tabagismo (2), diabetes (1), câncer (1) e imunossupressão (1) - um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais seguem em investigação.