Limpeza

Total de lixo e óleo retirado nas praias de Fernando de Noronha é de cerca de 1,3 toneladas

Nesta segunda (16), foram recolhidos 340 quilos de vestígios de óleo, areia e lixo no arquipélago

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Douglas Hacknen

Publicado em 16/08/2021 às 23:25 | Atualizado em 17/08/2021 às 2:34
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Em mais um dia de limpeza nas praias de Fernando de Noronha, em Pernambuco, a Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE), retirou 340 quilos de lixo, areia e vestígios de óleo. Total se aproxima de 1,3 toneladas. Nesta segunda-feira (16), equipes do órgão realizaram mais um mutirão de limpeza e um novo voo de monitoramento, em coordenação com a Força Aérea Brasileira (FAB).

Uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha, da FAB, decolou de Natal (RN) durante a madrugada e realizou sobrevoo na área marítima do entorno do Arquipélago ao longo do dia, não avistando novos vestígios de óleo ou lixo no mar.

Mesmo sem novas manchas no mar, o mutirão de limpeza recolheu, ao todo, 340 quilos de lixo, areia e vestígios de óleo em terra. Segundo a Marinha, até o momento, foi recolhida cerca de 1,3 tonelada de lixo, areia e vestígios de óleo. As amostras de óleo foram enviadas e serão analisadas pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM).

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Amostras de óleo já coletadas serão analisadas pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) - DIVULGAÇÃO/MARINHA DO BRASIL
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A aeronave realizou novo sobrevoo na área marítima do entorno do Arquipélago e não avistou óleo ou lixo no mar - DIVULGAÇÃO/MARINHA DO BRASIL
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Aeronave P-95 Bandeirante Patrulha, da FAB, foi empregada no monitoramento de Fernando de Noronha - DIVULGAÇÃO/MARINHA DO BRASIL

Denúncia pelas redes sociais

A presença das bolas de petróleo tornou-se pública neste sábado pelos perfis nas redes sociais de várias ONGs, que começaram a compartilhar fotografias de praias na ilha de Fernando de Noronha, que estariam recebendo bolas de petróleo já endurecidas, conhecidas como "piche". No perfil do Instituto BiomaBrasil, no Instagram, as fotos são acompanhadas do texto: "Acabamos de receber essas fotos, de diferentes grupos e pessoas, constatando a chegada de muitas bolotas de petróleo e lixo plástico, trazidas pela Corrente Sul Equatorial. A mesma corrente que trouxe o óleo em setembro de 2019 para o litoral do Nordeste".

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