Menina de um ano morre após cair em cisterna em São Lourenço da Mata, no Grande Recife

Com informações de Beatriz Albuquerque, da TV Jornal

Uma menina de apenas um ano morreu afogada em uma cisterna e um metro e meio de altura, nesse domingo (24), em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Acompanhada da mãe e mais duas irmãs, a criança havia ido visitar a família, quando a tragédia ocorreu.

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A menina, identificada como Sofia, havia saído da casa para brincar com a prima mais velha, enquanto as mães das crianças estavam lavando roupas no quintal, a poucos metros delas. Foi nesse momento que a criança escorregou e caiu na cisterna. A prima da vítima pediu ajuda à mãe e tias de Sofia, mas ao chegarem no local, a criança já estava desacordada.

"Foi, no máximo, cinco minutos. Eu perguntei para a minha filha 'cadê Sofia?' e ela falou que a minha sobrinha chegou na borda da cisterna e caiu de costas, que Sofia estava dormindo no poço", disse, aos prantos, Elizeth Lopes, tia da criança.

 

Segundo uma outra tia da vítima, os familiares ainda tentaram reanimar Sofia e a socorreram para o posto de saúde Unidade Mista Virgínia Guerra, na Mata Norte de Pernambuco. De lá, a menina foi encaminhada para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na Área Central do Recife, onde já chegou sem vida. 

"Eu fiz os primeiros socorros e ela começou a colocar água para fora. Nós chegamos a levar ela para o posto, mas, infelizmente, não mandamos no destino. Não é fácil perder um ente querido, principalmente ela, que era o xodó de todos", desabafou Elizabeth Lopes.

O corpo da menina foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML). A família ainda não decidiu sobre dia e horário do velório e sepultamento da criança.

Bastante abalada, a mãe da menina foi ao IML nesta segunda-feira (25) para liberar o corpo da filha. “A gente sempre espera que vai primeiro que os filhos, mas não foi assim. Quando eu e minha irmã chegamos lá e vimos ela, começamos a gritar. Minha irmã tirou ela da água e subiu as ladeiras na pressa. Quando chegamos ao hospital o médico disse que o batimento dela estava 60%, mas já estava saindo espuma pelo nariz e boca dela. Na Restauração, a doutora falou que ela já estava morta”, relata.