Veja imagens do futuro Parque Alagável às margens do Rio Tejipió, Zona Oeste do Recife
Equipamento vai custar até R$ 1,3 milhão aos cofres públicos, e terá 3,9 mil m² de área
A Prefeitura do Recife divulgou, na tarde desta sexta-feira (1º), as imagens do projeto do Parque Alagável às margens do Rio Tejipió, nos bairros de Areias e Tejipió, na Zona Oeste da capital pernambucana. O edital de licitação para contratação da empresa que vai construí-lo foi divulgado nesta semana, com valor máximo de cerca de R$ 1,3 milhão.
O equipamento terá cerca de 3,9 mil m2 de área e faz parte do projeto de urbanização das margens do Rio. As intervenções incluem, ainda, o alargamento da calha e a implantação de equipamentos públicos, como minicampo, playground, áreas para jogos, cooper e piquenique.
O conceito de Parque Alagável contempla a criação de um espaço extra para as águas. No caso do Rio Tejipió, a intervenção tem também o objetivo de atenuar o histórico problema de drenagem na região, com o alargamento da calha. No último mês, por exemplo, o JC mostrou que dezenas de famílias perderam todos os seus pertences na região devido às chuvas.
Segundo a gestão, no lado do Ipsep, a intervenção contempla uma área de 2,6 mil m², com minicampo em areia, playground com brinquedos em concreto, áreas para jogos de mesa, piquenique e contemplação, passeio e área de circulação em intertravado, além de acessos para facilitar a limpeza do Rio Tejipió.
Já em Areias, serão feitas pista de cooper em piso intertravado, com 368m; área de jogos; e a requalificação do passeio em intertravado, numa área total de 1.227 m². O projeto inclui acessibilidade.
Demolições e desapropriações
Para a construção do Parque Alagável, já foi iniciada a demolição de 107 imóveis construídos nas margens do Rio Tejipió, sendo 52 no Ipsep, dos quais 47 já foram concluídos. Em seguida, serão desapropriadas e demolidas mais 55 residências situadas em Areias, de acordo com a Prefeitura do Recife.
A gestão explicou que, ao todo, serão investidos cerca de R$ 10 milhões na desapropriação e demolição das residências. O processo de desapropriação das casas começou no ano passado e a licitação para contratação da empresa responsável pelas demolições aconteceu durante o primeiro semestre.