Coronavírus

Em live, Bolsonaro reconhece risco de coronavírus para pessoas com mais de 60 anos, como ele

Há alguns dias, ele falou que muito do que era noticiado sobre coronavírus "é mais fantasia"

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Publicado em 12/03/2020 às 20:21 | Atualizado em 12/03/2020 às 20:49
REPRODUÇÃO DE VÍDEO
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (esquerda) e o presidente (centro). - FOTO: REPRODUÇÃO DE VÍDEO

Em live realizada na noite desta quinta-feira (12) o presidente Jair Bolsonaro reconheceu os riscos do Coronavírus. No início do vídeo, ele afirmou que a covid-19 não possui "uma grande letalidade", mas apresenta risco maior para pessoas acima de 60 anos como ele. Há alguns dias, ele falou que muito do que era noticiado sobre coronavírus "é mais fantasia".

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O presidente também disse que assinará nesta sexta-feira, 13, a Medida Provisória (MP) que libera R$ 5 bilhões, via emendas, para o enfrentamento do novo coronavírus. O valor atende a um pedido feito nesta quarta-feira, 11, pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante visita ao Congresso para prestar esclarecimentos sobre a situação do covid-19 no País. A MP tem efeito imediato após a publicação.

"A gente pede a Deus que esse problema logo dissipe aqui no nosso país e a gente volte à normalidade. Problemas estamos tendo pela frente: a questão da bolsa de valores, que despenca, dólar que sobe; isso está acontecendo no mundo todo", disse Bolsonaro. "Medidas econômicas a equipe tem tomado; agora, não somos aquelas potências que têm recursos em abundância, como os EUA, que podem socorrer com muito mais propriedade as pequenas empresas. Temos orçamento bastante engessado", disse Bolsonaro.

Em seguida, Mandetta interrompeu Bolsonaro e lembrou da liberação de R$ 5 bilhões. "Essa MP amanhã, são R$ 5 bilhões exatamente para essa questão do coronavírus aí", declarou o presidente.

Ontem, Mandetta agradeceu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelo esforço para conseguir os recursos. "Muito obrigado ao presidente (da Câmara) Rodrigo Maia por ter sensibilizado todos os líderes a liberar essas emendas", disse Mandetta na comissão da Câmara sobre o enfrentamento da doença.

Depois, Maia evitou classificar o gesto como "acordo" porque disse que o governo não gosta de usar essa palavra.

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