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No Palácio da Alvorada, professora pede que Bolsonaro reabra o comércio

Uma mulher foi ao Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (2) e pediu para que o presidente não falasse com a imprensa

Alice Albuquerque
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Alice Albuquerque
Publicado em 02/04/2020 às 15:01 | Atualizado em 02/04/2020 às 15:31
REPRODUÇÃO
Professora chora no Palácio da Alvorada e faz pedidos a Bolsonaro - FOTO: REPRODUÇÃO

Na manhã desta quinta-feira (2), em frente ao Palácio da Alvorada, uma professora pediu, chorando, ao presidente da República que o comércio fosse reaberto. No vídeo, a professora aparece com os filhos ao lado e diz que precisa voltar a trabalhar, "não tenho condições de viver nessa situação". "Vai faltar coisas para os meus filhos, dentro da minha casa. Estou pedindo para o senhor colocar esses militares nas ruas. Esse governador já decretou de novo mais um mês sem aula, sem nada. Não tem condições de viver desse jeito. Vim pedir por milhões e milhares de pessoas que estão sentindo a necessidade de ter condições de trabalho. Não quero dinheiro do governo, eu quero trabalho. Quero voltar a trabalhar". Ao fazer esse pedido, ela foi aplaudida e aclamada pelos apoiadores do chefe de Estado que também estavam no local.

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Enquanto a professora falava, com uma certa distância dela, o presidente observava com o olhar sério e os braços cruzados, balançando a cabeça em sinal de positivo a cada pedido.

Ela mostrou apoio ao governo e disse que não queria "depender de dinheiro do governo". "Eu não quero R$ 600 do governo, quero voltar a minha vida normal. A gente tem o senhor e é por isso que estou aqui. Não durmo preocupada com a minha vida e milhares de pessoas estão assim também. O que está acontecendo com a gente? Por que querem derrubar o senhor? Porque sabem que o senhor quer o bem da gente. Peço para o senhor, pelos meus filhos, por toda a nação, pelos que não estão aqui neste momento. Não fala nada para a imprensa, presidente. Age pela gente, que a gente está com o senhor".

"A senhora pode ter certeza que a senhora fala por milhares de pessoas, graças a Deus", respondeu Bolsonaro.

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