O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, defendeu, nesta quinta-feira (16) o não adiamento das eleições municipais 2020, caso seja necessário devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19). A partir de maio deste ano e até fevereiro de 2022, Barroso ocupará o lugar da ministra Rosa Weber no TSE.
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Em decorrência da pandemia do novo coronavírus e a alteração na rotina das regiões do País, existe uma discussão em torno da possibilidade do adiamento das eleições de 2020 - marcada para o dia 4 de outubro deste ano - para 2022, junto com as eleições gerais. No Twitter, após anunciar o novo cargo, Barroso ressaltou o voto consciente. "Bem como por eleições livres e seguras. Espero não ser necessário adiá-las", defendeu.
Fui eleito hoje pela manhã presidente do Tribunal Superior Eleitoral, com o encargo de conduzir as próximas eleições. Agradeço a confiança dos meus colegas. Vamos trabalhar pelo voto consciente, bem como por eleições livres e seguras. Espero não ser necessário adiá-las.
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) April 16, 2020
Na primeira sessão por videoconferência do STF, o ministro se colocou contrário à disputa das eleições serem adiadas para 2022, ele afirmou que se houver a necessidade do adiamento, que seja o menor possível. "Ainda é cedo para termos uma definição se a pandemia vai impor um adiamento da eleição, mas é uma possibilidade. Se não tiver condições de segurança, teremos que considerar o adiamento pelo prazo mínimo. Vamos nos empenhar para evitar qualquer tipo de prorrogação na medida do possível", ressaltou.
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A eleição foi feita através da urna itinerante, uma urna foi levada a cada um dos integrantes da Corte para que digitassem seu voto e, com seis votos a um, para o ministro Edson Fachin, que vai ocupar a vice-presidência do tribunal.
Ainda no Twitter, o ministro chamou atenção para as crises que a pandemia está proporcionando para o País e para o mundo. "A covid-19 produziu uma crise sanitária, econômica e humanitária. Para combatê-la, precisamos de um choque de iluminismo".
A Covid 19 produziu uma crise sanitária, econômica e humanitária. Para combatê-la, precisamos de um choque de iluminismo: razão, ciência e humanismo em favor da vida, da saúde, do emprego e da sobrevivência das pessoas. Liderança e coordenação também fazem toda diferença.
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) April 16, 2020
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