Pandemia

Em live promovida pelo Itaú, Moro afirma recuo na prática de crimes durante pandemia

O ministro da Justiça e da Segurança Pública apareceu em transmissão ao vivo nas redes sociais do banco Itaú

JC
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Publicado em 23/04/2020 às 13:46 | Atualizado em 23/04/2020 às 13:53
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Sérgio Moro veio ao Brasil recentemente, quando participou de reuniões políticas e teria deixado a filiação certa - FOTO: Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, participou no início da tarde desta quinta-feira (23) de uma live organizada pelo banco Itaú, através da conta no Instagram do Itaú Personnalité. Na transmissão, Moro solicitou um ajuste na resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em vigor e afirmou que as estatísticas do ministério mostram que a prática de crimes tem recuado durante pandemia do novo coronavírus. 

Em relação a resolução do CNJ e as orientações para o sistema prisional em meio à pandemia, Moro disse que "não há oposição" no ministério, no entanto, ele defendeu que não se pode colocar presos perigosos em liberdade. “A nossa única preocupação é que os casos sejam tratados individualmente. Que não sejam colocados em liberdade presos, ainda que no grupo de risco, que se enquadrem na categoria de presos perigosos", disse o ministro, que completou “a grande probabilidade é que membros de facções criminosas não sejam mais encontrados".

Moro afirmou que a partir da resolução do CNJ cerca de 30 mil presos poderão ser colocados em prisão domiciliar e que mas não há tornozeleiras eletrônicas disponíveis nessa quantidade.

Logo em seguida, Moro comentou sobre a diminuição de crimes durante a pandemia. Segundo ele, existem estatísticas que indicam queda na prática de crimes neste período de crise, "provavelmente decorrente da própria redução da circulação das pessoas", disse. Os dados incluem tanto os crimes patrimoniais quanto os crimes violentos. Para Moro, o tráfico de drogas também tende a diminuir já que têm enfrentado “dificuldades logísticas”. O roubo de cargas em rodovias também caiu bastante segundo informações dadas pelo ministro.

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