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Em vídeo, Weintraub pede prisão de ministros do STF, e Damares de governadores

O vídeo é a peça chave no inquérito que investiga uma suposta interferência do presidente Bolsonaro na PF

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Publicado em 12/05/2020 às 20:09 | Atualizado em 12/05/2020 às 20:16
REPRODUÇÃO
Os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) - FOTO: REPRODUÇÃO

O vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril registra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, dizendo 'que todos tinham que ir para a cadeia, começando pelos ministros do STF' e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, defendendo a prisão de governadores e prefeitos, indicam fontes que assistiram nesta terça, 12, à peça chave no inquérito sobre suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

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Também na reunião, Bolsonaro chamou o governador de São Paulo, João Dória, de 'bosta' e pessoas do governo do Rio de Janeiro de 'estrume'.

O registro da reunião foi exibido nesta terça, 12, a um restrito grupo de pessoas autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, relator do inquérito sobre suposta tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF. A exibição foi realizada no Instituto Nacional de Criminalística da corporação em Brasília, 'em ato único' - conforme determinado por Celso de Mello - com participação de Moro, integrantes da Advocacia-Geral da União e procuradores e investigadores que acompanham o caso.

Investigadores avaliam que o conteúdo da gravação 'escancara a preocupação do presidente com um eventual cerco da Polícia Federal a seus filhos' e que Jair Bolsonaro 'justificou a necessidade de trocar o superintendente da corporação no Rio de Janeiro à defesa de seus próprios filhos' alegando que sua família estaria sendo 'perseguida'.

COM A PALAVRA, A MINISTRA DAMARES ALVES

"A ministra Damares Alves, por meio de sua assessoria, disse que pediu a punição de prefeitos e governadores no contexto de desvios de insumos durante a pandemia e violação de direitos, citando como exemplo atos truculentos contra idosos que não respeitarem as regras de isolamento e distanciamento social. Segundo a assessoria, a ouvidoria do ministério tem 8500 denúncias sobre isso"

COM A PALAVRA, O MINISTRO ABRAHAM WEINTRAUB

"Procurada, a assessoria de comunicação do Ministério da Educação informou que Weintraub não vai se manifestar"

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