O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender na terça-feira, 19, que o presidente Jair Bolsonaro sancione ainda nesta semana o projeto que estabelece socorro financeiro a Estados e municípios. Segundo ele, há risco de, em caso de demora, gerar a necessidade de uma segunda onda de ajuda a governadores e prefeitos.
O projeto aprovado pelo Congresso prevê o repasse de R$ 60 bilhões a Estados e municípios. Maia lamentou a demora em sancionar a proposta e disse que achava que, do jeito como foi aprovado, o texto tinha consenso entre Câmara, Senado e governo.
Deputados e senadores pouparam várias carreiras do congelamento de salários no projeto de socorro, principalmente as de segurança, com o aval do Planalto. Depois, o presidente mudou o discurso e disse que vetaria as exceções, da forma como pediu o ministro da Economia, Paulo Guedes. Agora, porém, Bolsonaro fala em buscar acordo entre Maia e governadores sobre a possibilidade de reajustes a servidores até o fim de 2021.
Maia disse que, na conversa que esteve com Bolsonaro na quinta-feira passada, sugeriu ao presidente sancionar a medida durante uma reunião virtual com os governadores. Como o Estadão/Broadcast mostrou na terça-feira, Bolsonaro passou a disparar convites aos Estados para uma reunião nesta quinta, 21, por videoconferência.
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